O verão está no ar! A estação mais queridinha do ano é sinônimo de férias, sol, calor e diversão para toda a família. Entretanto, para não sentir os efeitos colaterais das altas temperaturas, é preciso tomar cuidados especiais com a saúde, sobretudo com a pele.
O sol e a e a desidratação acarretam problemas como queimaduras, envelhecimento precoce, aumentando até mesmo o risco de câncer. Para passar por essa temperada ileso, livre de doenças, é preciso se proteger. Confira abaixo dicas da dermatologista Fernanda Aguiar, médica da Clinipam, para manter a pele seca, livre do suor, mas devidamente hidratada.
Pele linda e hidratada é sinônimo de saúde
Algumas alergias de pele são mais comuns no verão, como as brotoejas. Por isso, além de investir no filtro solar, é muito importante caprichar na limpeza e na hidratação. Seque bem o corpo após o banho, especialmente nas dobras, e aplique uma dose generosa de cremes hidratantes para evitar o ressecamento excessivo da pele.
O rosto merece atenção especial
O rosto precisa de cuidados redobrados no verão. Com o calor, a tendência é que a pele fique mais oleosa. Aposte em loções de limpeza livres de álcool, com formulações suaves, e busque hidratantes que já contêm FPS (Fator de Proteção Solar).
O protetor solar é seu melhor amigo
Além de prevenir queimaduras e insolação, o protetor solar é essencial para garantir uma pele jovem e saudável. Esse produto desse ver usado diariamente, até nos dias chuvosos.
Aplique o produto pelo menos 30 minutos antes da exposição solar e reaplique a cada três horas. Na praia e na piscina o protetor deve ser usado sempre que sair da água e com a frequência indicada na embalagem do produto que você estiver utilizando.
Não esqueça de passar o protetor em locais como a orelha, pés, axilas e couro cabeludo – principalmente os calvos. O esquecimento pode causar queimaduras que, acumuladas, podem ser fator de risco de câncer de pele.
Evite filtros com fragrância e corantes, que podem provocar fotoalergias. Confira também se o produto é apropriado ao grau de oleosidade da sua pele, para prevenir a formação de cravos e espinhas.
Intensifique a hidratação
Com as altas temperaturas suamos mais e nosso corpo perde mais água. Por isso, tenha sempre a mão uma garrafinha no verão. A água ajuda a distribuir os nutrientes pelo sangue, deixando a pele e os cabelos mais saudáveis – o ideal é consumir entre dois e três litros por dia.
Uma dica é consumir chás gelados sem açúcar e águas saborizadas feitas em casa: misture algumas gotinhas de limão, gengibre e hortelã e você terá uma bebida refrescante para consumir o dia todo. Atenção para os sucos de frutas naturais: apesar de serem saudáveis, são calóricos e devem ser consumidos com moderação.
Banho de sol com cuidado
Todo mundo já sabe que a exposição solar excessiva causa queimaduras, insolação e é uma das responsáveis pela desidratação do corpo, que precisa de mais água para manter a temperatura do organismo.
Prefira tomar sol antes das 10h e depois das 16h. Nos outros horários, aproveite o verão na sombra ou debaixo do guarda-sol, sempre com muito filtro solar ou roupas com proteção UVA e UVB.
E se quiser manter o bronzeado por mais tempo, de preferência para alimentos ricos em vitamina C, como laranja, cenoura e abóbora, que ajudam a acelerar o processo de bronzeamento.
Dermatites são as doenças de pele mais comuns
A Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta que 7% dos adultos e 25% das crianças convivem com a dermatite atópica: uma patologia crônica que se manifesta em ciclos. Os principais sintomas são coceira, vermelhidão e ressecamento intenso da pele nas regiões afetadas.
Fernanda Aguiar explica que não há uma causa específica para o problema. "A dermatite atópica é uma doença multifatorial, com caráter genético. A predisposição hereditária associada a fatores imunológicos e ambientais é que dá origem aos sintomas”, diz.
A dermatite atópica não é contagiosa e apresenta outros sintomas que vão além da vermelhidão e ressecamento da pele. Não é raro que os portadores também apresentem problemas de insônia, estresse e até depressão em casos mais graves, quando as manchas ocupam boa parte do corpo.
Por ser uma doença cíclica, pode até desaparecer por alguns anos. No entanto, há quem passe a vida toda sem buscar ajuda, apenas lidando com os sintomas quando eles surgem. "O diagnóstico é feito com base na história completa e detalhada da doença e pelo exame clínico. Não há um exame sanguíneo específico”, cita Fernanda.
Tratamento
O tratamento deve ser ministrado por um dermatologista, que vai sugerir cuidados para minimizar os desconfortos cutâneos e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes. "Há diversas pomadas e medicações via oral que permitem controlar a doença. O uso de hidratantes como vaselina líquida e óleo de amêndoas também é recomendado”, finaliza Fernanda.