'Pesou' a mão?
Verão é sinônimo de brilho: o sol, que, com o horário de verão, esquenta os dias por mais tempo, cria um clima totalmente diferente nesta época do ano. Por isso, é justamente nesse período que muitas pessoas - principalmente as mulheres - querem alcançar o tão sonhado bronzeado. E tem gente que não mede esforços: é receitinha caseira, creme bronzeador, sessões de bronzeamento artificial, tem de tudo.
Mas, segundo Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva e antienvelhecimento,a verdade é que não existe um método de bronzeamento totalmente seguro. Uma exposição excessiva de forma aguda pode causar queimaduras graves e, a longo prazo, duas consequências bem negativas: câncer de pele e envelhecimento precoce.
Assim, é preciso dosar. Afinal, uma exposição segura e moderada ao sol é saudável, e induz no corpo a produção de vitamina D, uma substância com muitas funções benéficas. Além disso, segundo Cardoso, quando são tomados os devidos cuidados em relação à proteção solar durante a infância e adolescência, o risco de desenvolver um câncer de pele na vida adulta pode ser reduzido em cerca de 85%.
Então, se você faz parte do time que curte um bronzeado e sonha com uma pele dourada, confira algumas dicas importantíssimas:
1. Proteja e recupere sua pele
Câmaras de bronzeamento estão proibidas! Então, se você frequenta as clandestinas, pare agora! Elas são cancerígenas, têm alta concentração de raios UV perigosos e ligados ao câncer e envelhecimento da pele.
O bronzeamento é uma reação de defesa do organismo contra a agressão provocada pela radiação. Não há nada de saudável nisso. A grande maioria dos dermatologistas, que sempre recomendaram cautela na exposição aos raios solares, mostra-se preocupada também com as ações nocivas do raio ultravioleta A, emitidos em grande concentração durante o bronzeamento artificial.
Existem vários tratamentos, mas os que utilizam vitamina A de forma tópica são bem eficientes. Se você não consegue se imaginar sem um "bronze" mais intenso, opte por uma alternativa: troque horas de sol pelo uso dos auto-bronzeadores. Eles são uma opção mais segura, pois agem na camada mais externa da pele e não nas mais profundas.
No entanto, estes produtos devem ser combinados à exposição solar, pois quando usados sozinhos não dão o resultado imaginado e a pele pode ficar temporariamente manchada. O ideal é usá-los, tomar sol e passá-los novamente à noite.
2. Limite a exposição solar sem proteção em 20 minutos por dia
O organismo precisa do sol para produzir sua dose diária de vitamina D naturalmente. No entanto, isso não significa passar o dia todo tomando sol. É possível estar na praia ou na piscina sem estar no sol; procure guarda-sóis, sombras de árvores e áreas cobertas em geral. Use chapéus e óculos escuros.
3. Entenda de proteção solar
Nem todos os protetores solares são iguais. Os melhores, falando de proteção, são os que contêm óxido de zinco e dióxido de titânio. Essas substâncias bloqueiam os dois tipos de raios UV (UVA e UVB) e não são absorvidos pelo corpo.
Outra dica importante é monitorar a incidência dos raios ultravioleta: cheque nos jornais ou em sites de previsão do tempo e procure pelo índice de raios UV do dia. Se este índice estiver em 2 ou menos, aplique um protetor solar nível 15 e se estiver acima de 5, o número de protetor sobe para 30, obrigatoriamente.
Além disso dá para checar também quando você estiver na praia. Existem no mercado pulseiras marcadoras de absorção de raios UV. Se puder, experimente, pois é uma forma de monitorar a frequência com que você deve reaplicar o protetor solar – a pulseira muda de cor avisando.
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