Muitos homens e mulheres sofrem de um mesmo problema bastante incômodo: a calvície. Para quem não sabe a ‘doença’ pode começar a partir dos 18 anos de idade e atinge qualquer tipo de pessoa. "A alopécia androgenética, como é conhecida pelos especialistas, é causada por fatores hereditários, genéticos, advindos do lado materno, paterno ou de ambos. Esta 'tendência genética' pode pular uma geração inteira ou afetar um irmão e outro não", explica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica. Estatísticas apontam que 50% das mulheres de qualquer idade podem apresentar algum nível de calvície. Entre os homens esse número sobre para 70%.
Em busca de uma solução, muitos procuram por tratamentos especializados, à base de vitaminas ou de produtos específicos que ajudam a fortalecer os fios para evitar a queda. No entanto, para aqueles que não encontram outra solução, existe a cirurgia do transplante capilar, tecnicamente chamado de microenxerto fio a fio. Dependendo do grau de calvície, este procedimento é a única opção.
Os tratamentos são inúmeros, porém, a solução definitiva é obtida somente através da cirurgia. "Muitas mulheres não a procuram por pura falta de informação ou por acharem que é indicada somente para homens. Quando bem indicada os resultados são excelentes e devolvem a autoestima e o prazer de viver em sociedade", afirma Korn.
Entre os homens, a principal causa da calvície está relacionada a fatores genéticos. Já no caso das mulheres, segundo Korn, outros fatores podem influenciar no no comportamento dos fios de cabelo. Menstruar, engravidar, tomar anticoncepcional e dietas frequentes provocam ajustes significativos no corpo e couro cabeludo. Até mesmo o estresse do dia a dia da mulher moderna interfere na queda dos fios. Por isso, segundo o médico, é essencial que elas tenham uma alimentação enriquecida com vitaminas (complexo B, Zinco, Cobre e Ferro), façam exercícios físicos e tenham algum tempo para o lazer, que também é muito importantes para combater o estresse.
"O cabelo é basicamente queratina, que é uma proteína. Portanto dietas pobres em proteínas ou de baixo valor biológico afetam, e muito, a vitalidade dos cabelos, e isso geralmente ocorre em regimes feitos sem supervisão médica", alerta o especialista.
Serviço:
www.plasticaparcelada.com.br .