Moda e Beleza

Anticoncepcional melhora a saúde da pele e dos cabelos?

20 abr 2010 às 09:56

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais populares entre as mulheres. No entanto, há muitas dúvidas sobre à interferência dessas doses de hormônios na beleza da pele e cabelos.

Segundo o dermatologista Ademir Jr., de São Paulo, a combinação de alguns hormônios nos comprimidos pode ajudar no controle da oleosidade, da acne, no excesso de pelos no corpo e na queda de cabelos, além de, é claro, prevenir a gravidez indesejada.


"Atualmente, a tendência é a de usar produtos que melhorem os cabelos e reduzam os pelos do corpo. No caso dos que estimulam os cabelos do couro cabeludo, um dos objetivos é ajudar no tratamento de queda", conta o médico. "Resultados positivos frente a estes problemas começam a aparecer após algum tempo de uso do remédio", garante.


Como qualquer outro medicamento, os anticoncepcionais também possuem alguns efeitos colaterais. "Varizes, inchaço, aumento do peso, risco de embolia e acne. Queda de cabelo e hirsutismo (aumento dos pelos). Todos eles dependem da combinação dos hormônios da pílula prescrita pelo médico", afirma Ademir, também presidente do Grupo de Apoio a Portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos.


Claro que cada corpo vai responder de uma forma diferente. Portanto, a melhor escolha é sempre a visita a um especialista, que receitará o anticoncepcional mais adequado a você. "Para iniciar qualquer tipo de tratamento para os problemas citados, é fundamental procurar um ginecologista, um endocrinologista ou um dermatologista que se certificará de que o problema poderá ser corrigido com sucesso pelos anticonceptivos. Mais do que isto, será o médico que elegerá a melhor combinação de hormônios", alerta o dermatologista.

Ademir ressalta ainda que, em alguns casos, somente o uso de contraceptivos para melhorar a saúde da pele e dos cabelos, não é suficiente. "Às vezes há necessidade de tratamentos complementares aos anticonceptivos, em casos de queda capilar, podendo não ser as pílulas totalmente competentes para a melhora do quadro", adverte o especialista.


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