A criação dos filhos sempre volta a ser discutida quando uma mãe de primeira viagem aparece na família ou no círculo de amizade. Seja no convívio diário, ou na internet, é sempre bom ouvir um conselho de quem já passou pela mesma fase. Monique Elias, mãe de 3 filhos, João de 16 anos, e dos gêmeos Francisco e Isabella de 5 anos, bate um papo sobre o assunto e compartilha sua experiência como mãe.
Monique afirma que um dos primeiros erros é que mãe é mãe, e pai é pai . A amizade maternal e paternal é importante, mas há uma linha tênue entre ser amigo e faltar com respeito.
"Você pode ser, sim, amigo do seu filho, mas não manter esse status de amizade, para que não se perca a reverência e o respeito entre pais e filhos", disse a youtuber.
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Outro ponto importante está na "terceirização da maternidade". Se o filho é seu, dê ordens e não delegue tudo para a babá ou para quem cuida de seus filhos.
"Se a condição financeira permite que alguém cuide de seu filho, para horários de trabalhos, ou até mesmo de lazer. É essencial não deixar que ocupem seu papel de mãe, e para os filhos é bom uma memória da infância em que os pais estiveram presentes. O mesmo vale para filhos que são criados por avós", afirma.
Monique estudou o Método Waldorf em antroposofia, no qual explica que o menos importante para os filhos é aprender letras e números, e sim como se deve tratar o ser humano. A convivência com outras crianças, a interação com a natureza. O estudo apresenta que seu filho não tem de ser perfeito, mas sim tem de ser cidadão.
Outro erro comum apontado pela influenciadora está na comparação com o filho dos outros. O fundamental é explorar o que seu filho tem de melhor e colaborar com sua autoestima.
Monique respondeu outras três perguntas muito comuns sobre o assunto:
Falar sobre temas que são tabus na sociedade com os filhos é bom ou ruim?
Monique: Acho maravilhoso, um adulto preparado é outro nível. A vida não poupa ninguém!
Como contornar a fase da rebeldia na adolescência?
M: Colocando alguns limites. Terapia funciona muito.
De que maneira palpitar na criação de um filho que não é seu, sem parecer intromissão?
M: Isso é um assunto muito sensível, acho que será intromissão sempre, filhos dos outros problemas dos outros.