Nos últimos dias, algumas empresas adotaram o sistema de home office para funcionários que podem exercer suas tarefas de casa, diminuindo o deslocamento e concentração de pessoas durante esta pandemia de coronavírus.
Segundo Luiz Ojima Sakuda, especialista em trabalho remoto e professor de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), este é um momento de transição, que pode durar mais ou menos a depender de cada tarefa ou ferramenta disponível. Além disso, as limitações podem fazer com que a prioridade de alguma meta mude.
"Tem dois perigos no home office: um é trabalhar de menos e o outro, demais", afirma Sakuda.
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Ele explica que, no primeiro caso, a pessoa pode prorrogar as tarefas e trocar o período de trabalho para ver uma série, por exemplo. Já no segundo, como não é preciso sair do trabalho e voltar para casa, o funcionário pode perder o limite e trabalhar mais do que antes. Para evitar isso, o professor sugere estabelecer uma rotina com horários para começar e encerrar o expediente.
Para garantir a concentração, o funcionário pode utilizar aplicativos que bloqueiam sites e redes sociais por um período. Outra opção é desativar notificações do celular para manter a atenção.
Também é importante encontrar um local silencioso, com boa iluminação, sem interrupções (combine com a família) e com todos os recursos necessários para fazer as tarefas, como uma boa conexão com a internet, por exemplo.
"Tem gente que gosta de colocar a mesma roupa do dia a dia", comenta Sakuda. Para ele, isso não é exatamente necessário, mas é importante estar confortável e preparado para uma eventual videoconferência.
Neste período, é indispensável manter boa alimentação, hidratar-se e praticar exercícios físicos, segundo Alexandre da Silva, fisioterapeuta e professor da Universidade Cruzeiro do Sul e da Faculdade de Medicina de Jundiaí.
"Não é para sair do home office dolorido ou cansado", diz. Além disso, para dormir melhor, ele recomenda exercícios de relaxamento ao final do dia.