Cinquenta e quatro milhões de brasileiros de 14 anos de idade ou mais cuidaram de parentes moradores ou não no domicílio, em 2018. Isso representou uma taxa de realização de cuidados de 31,8%, superando a detectada no ano anterior, de 31,5%.
O índice subiu para os homens de 25,6%, em 2017, para 26,1%, no ano passado, enquanto permaneceu estável de um ano para outro entre as mulheres (37%).
As informações constam da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), referente a outras formas de trabalho, divulgada nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), outras formas de trabalho compreendem afazeres domésticos, cuidados com pessoas, produção para próprio consumo e trabalho voluntário.
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O maior percentual de pessoas que recebem cuidados é observado para crianças de 6 a 14 anos de idade em todo o Brasil: 50,1%. A gerente da PNAD destacou que os cuidados podem ser realizados para mais de uma pessoa.
O maior percentual de atividade para os dois sexos foi registrado em monitorar ou fazer companhia no domicílio: 91,6 % das mulheres fazem companhia dentro de casa para as crianças contra 87,9% dos homens. Quando se analisa os cuidados pessoais, como dar banho, vestir, o percentual de homens e mulheres muda bastante: 85,6% das mulheres cumprem a tarefa de auxiliar nos cuidados pessoais, contra 67% de homens.
Nas atividades educacionais, foram apurados os percentuais de 72% para as mulheres e 60,7% para os homens. Para ler, jogar ou brincar, as taxas foram 77% para as mulheres e 63,7% para os homens. Transportar ou acompanhar para a escola ou médico registraram 72,6% para mulheres e 69,3% para homens.