Quando o bebê está inquieto ou perto da hora de dormir, as chupetas nos parecem artigos milagrosos. Quase um calmante natural.Mas o que muitas mamães não sabem é que elas devem ser utilizadas com moderação e que, ainda assim, trazem alguns riscos à saúde do bebê. Saiba alguns mitos e verdades sobre o acessório polêmico que ainda é o queridinho dos pais e descubra o melhor para o seu pequeno.
Bebê de chupeta segurando cobertor
Você sabia que o poder calmante da chupeta reside no fato de, ao sugar o artigo, o bebê saciar a necessidade de "satisfação afetiva e de segurança"? Esta sensação é a mesma que ele sente durante a amamentação. Algumas crianças satisfazem esta necessidade apenas com o aleitamento ou levando o dedo à boca, mas a grande maioria precisa da chupeta, principalmente em situações de tensão, para se acalmar.
Especialistas no assunto acreditam que o aceitável é que a criança faça uso de chupetas até os três anos de idade, no máximo. O ideal, segundo eles, seria uma remoção gradativa a partir do dois anos da criança. Quanto mais cedo a retirada, mais fácil será a correção de prováveis danos que o uso pode acarretar. Mas quais são eles? Quando usadas além da idade limite, as chupetas podem provocar mudanças nos dentes e nas arcadas dentárias. Além disso, a retirada tardia pode causar problemas na mastigação, na deglutição, na fala e até mesmo na respiração.
Mas acalmem-se vocês, mamães que acham que a chupeta tem seu valor. Ela realmente tem. Segundo Lucia Marmulsztejn, psicóloga do setor de psiquiatria infantil da Santa Casa do Rio de Janeiro, as chupetas funcionam como um conforto emocional para o bebê. "Ela não é vilã. Ela age como um carinho à criança, já que a mãe não pode dar o peito 24 horas por dia", completa a especialista. Portanto, nem só de tragédias se escreve a história das chupetas. (Com informações do blog da Tricae)