Que a Internet mudou a forma como os indivíduos interagem entre si e com o mundo não é novidade para ninguém. Ainda mais nas últimas duas décadas - desde a popularização das primeiras plataformas de compartilhamento de mensagens, imagens, áudios e vídeos que chamamos de mídias sociais - quando as redes sociais de toda uma geração passou a ser relacionada às relações que criamos em ambiente virtual com outros perfis de compartilhamento. É através, desse relacionamento (abstrato) que criamos vínculos e até a sensação de intimidade ao acompanhar fotos e vídeos das viagens de seus amigos, às vezes distantes, sem esperar encontrá-los; saber o que um conhecido comeu no café da manhã, sem estar presente para compartilhar o momento; acompanhar a rotina daquela atriz que você é fã, sem nunca ter ganas de a conhecer pessoalmente ou fazer aquela amiga digital-influenciadora que te dá dicas ótimas, desde maquiagem, relacionamentos e comportamento. Esses emaranhados de conteúdos, criados e compartilhados sem trégua, mudaram até a noção de tempo.
Mas nem todas as pessoas seguem essa maré. Uma pesquisa feita pela agência de Dentsy Aegis Network, que ouviu 32 mil pessoas de 22 países no primeiro semestre de 2020, mostrou que um a cada cinco dos jovens, entre 18 a 24 anos, não tem mais perfis em redes sociais.
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