Rodrigo Pagani passou três meses sem ver a mulher e os filhos. Ele em Chicago, Illinois, trabalhando como urologista; e a família em Miami, Flórida, em um lockdown decorrente da pandemia da Covid-19. Conseguiram, finalmente, se reunir no aniversário do filho mais velho, em maio. Mas o fim de momentos como este parece despontar para um futuro próximo, agora que Pagani está vacinado. Ele é um dos primeiros cidadãos a receber a segunda dose da BNT162, vacina em parceria da Pfizer e BioNTec, por enquanto reservada apenas aos profissionais da saúde no estado.
Ele relata que a sensação após cada dose é distinta. Sintomas leves de febre, cansaço e dores no local da aplicação não duram mais que um dia e podem ser resolvidos com um analgésico comum.
As vacinas aplicadas no país, da parceira de Pfizer e BioNTec e da Moderna, possuem a mesma tecnologia de funcionamento, baseada no material genético do vírus, seu RNA. Por se tratar de um método novo de imunização, os pacientes que a recebem devem ser assistidos durante 15 minutos após a aplicação com acompanhamento médico, a fim de verificar se há reação alérgica.
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