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Laço para vida toda

Estudos revelam que casados são mais saudáveis e vivem mais

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 mar 2021 às 17:05

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- Pixabay
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Pesquisadores indicam ainda que maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão durante a pandemia são identificados em solteiros

De acordo com a 46º edição das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tempo médio de duração dos casamentos no Brasil reduziu de 17,5 anos para 13,8 anos, ou seja, cerca de quatro anos a menos, em dez anos (2009-2019). Quase metade dos casamentos que foram desfeitos em 2019 duraram menos de 10 anos.

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Na contramão desses números, porém, um estudo publicado no Journal of Marriage and Family (JMF) sugere que pessoas em relacionamentos conjugais parecem ser mais saudáveis, tendem a procurar menos um serviço médico e, nos casos de internamento hospitalar, o tempo de permanência no hospital é menor.

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A publicação americana mostra que pessoas divorciadas e separadas têm o pior estado de saúde. Pessoas viúvas estão em segundo lugar, seguidas pelas solteiras.

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Esse também é o tema de um estudo da psicóloga Janete Knapik, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo. "Relacionamentos de casal têm demonstrado benefícios como a melhora na saúde mental, na qualidade de vida, na saúde emocional e física", afirma. Segundo ela, esses resultados podem ser explicados pelos papéis conjugais assumidos e pelo estilo de vida dos casais.


Uma das hipóteses é de que existe uma seletividade na escolha do parceiro que leva a comportamentos mais saudáveis - isto é, indivíduos casados podem ser autosselecionados com base em características relacionadas à saúde, atitudes em relação à saúde ou fatores comportamentais - e outra hipótese é a de que casais passam adotar comportamentos mais regrados de atenção à saúde, ou seja, ao menor sinal de mal-estar ou adoecimento, as medidas de cuidado são tomadas antes de maiores agravamentos.

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"Existe uma forte relação social entre o casal que pode resultar em melhor saúde, pois os cônjuges - principalmente as mulheres - atuam como cuidadores, fornecendo suporte físico e emocional", revela.


A professora lista quatro fatores que podem justificar que pessoas em um relacionamento conjugal tendem a ser mais saudáveis: o aumento dos recursos materiais, que são somados; menores níveis de estresse; maior adesão a comportamentos seguros e saudáveis e não exposição a riscos; e maior apoio social.

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"Os cônjuges podem atuar como zeladores domésticos, evitando assim a necessidade de assistência médica formal. Dessa forma, eles podem auxiliar na adesão à medicação, preparando e incentivando o consumo de refeições saudáveis ou garantindo o comparecimento às consultas médicas", exemplifica.


Além disso, a professora explica que a união de casais pode suscitar uma "capacidade sobressalente", que é a habilidade de dedicação de tempo, esforço e recursos de saúde disponíveis para melhorar a saúde, como resultado da divisão do trabalho e responsabilidades dentro de casa.

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"Aumenta o envolvimento no compartilhamento de recursos e investimentos mútuos. Existem efeitos psicológicos e físicos para a saúde da coabitação conjugal", ressalta.


A professora observa, no entanto, que os benefícios do relacionamento conjugal não são percebidos em relações abusivas, já que nesses casos existe uma relação de poder e não de partilha de cuidado. 

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Segundo a professora, idosos divorciados e viúvos apresentam maior chance de demência e maior chance de prejuízo nos domínios cognitivos; idosos que nunca foram casados têm maior chance de prejuízo na memória e adultos com mais de 40 anos e solteiros, especialmente aqueles que não estão em um relacionamento, tendem a ser menos ativos fisicamente do que pessoas casadas.


Outro dado interessante é que as mulheres solteiras experimentaram diminuição da qualidade de vida em relação à saúde e uma recuperação mais lenta no primeiro ano em casos de cirurgia cardíaca.

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"Além disso, diversas pesquisas em diferentes países do mundo que estão avaliando a saúde mental das pessoas na pandemia da Covid-19 têm evidenciado que indivíduos solteiros estão experimentando maiores níveis de estresse, ansiedade e principalmente depressão durante a pandemia", revela Janete.


Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em ensino superior entre as IES do estado do Paraná e uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta, mais de 400 mil m² de área verde no câmpus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas.


A instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam mais de 3.500m².

Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em universidade.up.edu.br/


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