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Oscilação hormonal

Veja como lidar com a enxaqueca na gravidez e pós-parto

Redação Bonde
15 jul 2013 às 08:53

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- Reprodução
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Se existe uma dor chata, que incomoda bastante, é a enxaqueca. Geralmente intensa, essa dor normalmente ocorre apenas em um dos lados da cabeça, é pulsátil, acompanhada de sensibilidade à luz e náuseas. Quando inventa de aparecer, o dia acaba se tornando um martírio. Uma em cada três mulheres em idade reprodutiva sofre com enxaqueca. Agora imagine quando ela ataca no período de gestação, quando há uma preocupação constante com o bem-estar do bebê? "A enxaqueca muda à gravidez e a gravidez muda a enxaqueca. As opções de tratamento são específicas desse período peculiar e variam de acordo com o progredir da gestação" afirma Leandro Teles, médico neurologista.

A relação da enxaqueca com questões hormonais é bem conhecida. As mulheres sofrem muita mais de enxaqueca que os homens, principalmente após a primeira menstruação. O que precipita a dor em muitos casos é a oscilação do estrógeno, como a queda que ocorre dias antes da menstruação. Até 60 % das mulheres pioram da enxaqueca dois dias antes e até três dias após a menstruação. E para 14% delas a enxaqueca só ocorre nesta fase.

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A boa notícia é que as mulheres que têm mais enxaqueca durante a proximidade da menstruação são as que mais melhoram durante a gravidez, principalmente após o término do primeiro trimestre. O alto nível de estrógeno, relativamente constante no segundo e terceiro trimestres da gestação, causa um bom alívio das dores em até 70% das mulheres que sofrem com dores de cabeça enquanto aguardam a chegada do bebê. Já o primeiro trimestre o problema pode piorar, já que nesta fase o organismo vive uma verdadeira 'montanha russa' hormonal. Além disso, nesse período há dificuldade de usar medicações devido ao risco de comprometer o desenvolvimento do bebê.

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Por mais que seja um grande incômodo, as futuras mamães não devem tomar remédio sem orientação médica especializada, pois alguns são contraindicados, dependendo do momento gestacional. Leandro Teles orienta que, sempre que possível, a grávida deve utilizar medidas naturais como a prática de exercícios regulares, dieta balanceada, acupuntura e técnicas de relaxamento, para minimizar a necessidade de medicamentos contra a dor. No caso de necessidade de remédios vejam quais são as principais preocupações de acordo com o trimestre de gravidez:

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Primeiro trimestre - Nessa fase a dor pode realmente piorar, por oscilação hormonal. A preocupação é com a fixação e a formação do bebê. Devem-se evitar medicamentos que facilitem aborto ou malformação fetal.


Segundo trimestre - Essa fase é a melhor fase para o tratamento. O bebê está bem formadinho e o parto está relativamente longe. As opções de remédios aumentam, mas a dor raramente é muito forte ou muito frequente nesse período.

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Terceiro trimestre - O bebê está praticamente pronto para nascer. Devemos evitar medicamentos que acelerem o parto ou provoquem o fechamento de uma estrutura conhecida como ducto arterioso, que fica próximo ao coração do bebê. Outra questão são medicamentos que possam causar sonolência no bebê que esta prestes a ter que respirar sozinho.


Pós-parto


Após o nascimento do bebê e início da amamentação ocorre nova oscilação do estrógeno. Aliado a isso surgem dificuldades para dormir (pelo ritmo das mamadas) e estresse com os primeiros cuidados ao recém-nascido. Tudo isso culmina em nova piora da enxaqueca. Nesse momento as opções de medicação aumentam, pois o bebê já está fora da barriga, no entanto o aleitamento (que deve sempre ser encorajado) é uma preocupação relevante na escolha de medicamentos.

Enxaqueca e gravidez são eventos que frequentemente se encontram. A dica é procurar ajuda especializada o quanto antes para evitar o agravamento dos sintomas ou riscos à gravidez. O bom senso deve guiar a escolha da melhor forma de aliviar os sintomas maternos, para assegurar uma gestação tranquila, segura e feliz.


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