Um simples exame do plasma sanguíneo materno pode ser a solução para acabar com a ansiedade das gestantes em saber o sexo de seu filho. Por este procedimento, a resposta pode ser obtida na quinta semana de gestação, segundo novo estudo elaborado por pesquisadores do Cheil General Hospital, em Seoul, na Coréia do Sul. Atualmente, as mulheres grávidas esperam até o quarto ou quinto mês para saber, com certeza, o sexo do bebê.
O teste além de acabar com a curiosidade dos pais da criança e familiares, também pode ajudar na detecção de doenças genéticas ligadas a alterações do cromossomo X, como a distrofia muscular ou a hemofilia.
Duas enzimas (DYS14/GAPDH) no plasma sanguíneo de gestantes é a base dos estudos. Segundo os pesquisadores, as diferentes proporções delas servem como marcadores para definir o sexo dos bebês. A pesquisa contou com a participação de 203 gestantes e foi publicada pelo periódico científico "The FASEB Journal".
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As pesquisas podem levar ao desenvolvimento do primeiro teste não invasivo realizado no primeiro trimestre de gestação.
Exames invasivos
Os exames atuais para a identificação do sexo da criança nesta fase de gestação são considerados invasivos e podem até causar aborto. A biópsia de vilo corial ou a amniocentese podem ser realizados a partir da décima primeira semana de gestação. Estes procedimentos de detecção precoce apresentam um risco de aborto, que varia de 1% a 2%. A ultrassonografia também não permite a determinação confiável do sexo no primeiro trimestre porque o desenvolvimento da genitália externa não está completo.(Fonte: GNT)