Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Distúrbio neurológico

Sono excessivo: conheça causas e efeitos da Síndrome da Bela Adormecida

Redação Bonde
05 ago 2014 às 09:50

Compartilhar notícia

- Reprodução/SXC
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Você já se imaginou dormindo dias seguidos, ou mesmo semanas, sem ao menos levantar-se para comer ou tomar banho? Você pode até não ter ouvido falar de um caso parecido, mas isso é possível. Apelidada como "Síndrome da Bela Adormecida", a doença de Kleine-Levin (SKL) é um raro distúrbio neurológico que faz com que a pessoa durma por períodos de 16 a 24 horas, ininterruptas, por até três semanas seguidas.

Mas o que vem a ser exatamente esta síndrome? De acordo com Carolina Elena Carmona de Oliveira, fisioterapeuta da Duoflex e especialista em Medicina do Sono, a doença caracteriza-se por episódios de hipersonia, associados a distúrbios cognitivos e comportamentais. A causa da síndrome ainda é desconhecida, mas pode estar ligada a infecções ou outras doenças. Em sua maioria, afeta adolescentes do sexo masculino, que também podem apresentar hipersexualidade, irritabilidade e o hábito de comer compulsivamente. "Além de afetar o padrão do sono, a síndrome também altera o comportamento do indivíduo. Os pacientes sofrem confusão, desorientação e apatia, o que limita a realização de tarefas cotidianas, como por exemplo, ir à escola ou ao trabalho e cuidar de si próprio", comenta a especialista.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


Por se tratar de um distúrbio raro, o diagnóstico é um desafio, sendo feito por exclusão, ou seja, eliminação de outras doenças que compartilham os mesmos os sintomas. "Pacientes que tenham quadro de hipersonia, sonolência excessiva durante o dia e/ou sono prolongado à noite, devem estar atentos, pois esse pode ser um indício", diz Carolina.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween

Quanto ao tratamento, não há nenhum específico e definitivo para curar ou controlar a síndrome. Alguns aspectos da doença podem ser tratados com medicamentos específicos para a sonolência diurna excessiva e para os sintomas psíquicos subjacentes. A boa notícia, no entanto, é que o distúrbio pode desaparecer como surgiu, o que geralmente ocorre após dez ou 15 anos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo