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Síndrome do Olho Seco atinge mais as mulheres; entenda porquê

03 mar 2016 às 12:13

Olhos vermelhos, ardência, irritação, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, visão turva ao final do dia, dificuldade para ficar em lugares com ar-condicionado ou em frente ao computador são os sintomas mais comuns da Síndrome do Olho Seco. Este problema é mais comum nas mulheres, em um universo de 18 milhões de brasileiros que sofrem com a doença. A maior incidência feminina é comprovada por dados da Organização Mundial da Saúde (OMS): três mulheres para cada homem sofrem com os sintomas de olho seco.

Segundo oftalmologistas, dois fatores contribuem para a maior incidência da doença: contato da mucosa ocular com cosméticos e alterações hormonais que ocorrem com o passar dos anos, principalmente, as provenientes da menopausa, que são responsáveis pela redução da produção da lágrima.


"A doença causa desconforto e se não tratada pode ocasionar sérios problemas, como o surgimento de úlceras de córnea e até mesmo o comprometimento grave da visão" explica Myrna Serapião dos Santos, oftalmologista.


Por ser uma doença crônica, a Síndrome do Olho Seco deve ser tratada continuamente, seguindo orientação do oftalmologista. Normalmente, o tratamento é feito pelo uso de lágrimas artificiais, que mantêm a superfície do olho hidratada por mais tempo. De acordo com Myrna, a lubrificação do olho com lágrimas artificiais é a maneira mais eficaz de prevenção do surgimento e/ou agravamento dos sintomas do olho seco.


Novidade no tratamento

Após diagnosticado pelo oftalmologista, o tratamento do olho seco se dá pela utilização de lágrimas artificiais, que agem com o objetivo de hidratar e lubrificar a superfície ocular. Hoje, existem diversas opções de lágrimas artificiais disponíveis no mercado, mas algumas proporcionam maior hidratação. Consulte seu oftalmologista se sentir algum sintoma.


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