Um novo estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A pesquisa, que levou 20 anos para ser concluída, contou com a colaboração de 3.000 homens de 45 a 59 anos de idade.
De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão basal (metabolismo básico) é reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de infartos. Mas, o benefício só acontece quando a atividade sexual é realizada com frequência.
Menor incidência de derrames
Dos voluntários que participaram da pesquisa, um em cada cinco tinha relações sexuais menos de uma vez por mês, e um em cada quatro afirmou que mantinha relações pelo menos duas vezes por semana. Durante a pesquisa, 26 homens sofreram derrames (acidente vascular cerebral) e 65 morreram. O resultado comprovou também que aqueles que possuíam uma vida sexual menos intensa estavam entre a maioria dos voluntários que tiveram derrame.