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Reprodução assistida

Saiba quando é possível escolher o sexo do bebê

Redação Bonde
18 dez 2013 às 09:32

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- Reprodução
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"Será que é menino ou menina? Não sabemos. Queremos descobrir somente na hora do parto". Atualmente, essa postura é cada vez mais rara entre os casais. Afinal, mamães e papais querem, o quanto antes, escolher o nome da criança, comprar o enxoval e decorar o quartinho, tudo já de acordo com o sexo do bebê.

Embora seja proibido por lei, o desejo de decidir se virá ao mundo um menininho ou uma menininha, tem levado muitos casais a buscarem informações nos laboratórios de técnicas de reprodução humana assistida. Mas será que, realmente, é possível realizar este desejo por meio destes procedimentos? Quais são as técnicas que permitem a escolha do sexo da criança? Elas são eficazes e legalmente permitidas?

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À técnica que permite identificar o sexo de bebê durante um procedimento de reprodução assistida da-se o nome de sexagem. Porém, o método pode ser utilizado apenas em casos especiais, na tentativa de evitar uma doença específica. No laboratório, por meio da técnica de fertilização in vitro, procede-se a biópsia dos embriões formados e, no terceiro dia de desenvolvimento realiza-se a sexagem, sendo transferidos somente os embriões do sexo que estará livre da tal doença. "No Brasil, a Resolução nº 1.957/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM) é contra a sexagem dos embriões, sendo permitida somente em casos de ‘doenças genéticas ligadas ao sexo’, como por exemplo, a hemofilia", esclarece a ginecologista especialista em reprodução humana da Criogênesis, Paula Bortolai.

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Segundo a especialista, outro método que possibilita a escolha do sexo do bebê, mas que também não pode ser utilizado sem fins terapêuticos, é a inseminação artificial. "A inseminação aumenta as chances de definição do sexo da criança, pois os gametas do homem são previamente coletados e depois implantados na mulher, o que permite fazer uma seleção de espermatozoides com características masculinas ou femininas, conforme o que se deseja", diz. Isso é possível porque é o gameta masculino, o espermatozoide, que traz em si a ambiguidade e a possibilidade de geração de uma criança de um gênero ou do outro. "Os espermatozoides apresentam diferenças entre si, ou seja, aquele que gera um bebê do sexo masculino é mais leve e se movimenta mais rapidamente. Já o outro, que gera um bebê do sexo feminino é maior, mais pesado e mais lento. Ainda cabe lembrar que, se considerássemos apenas o gameta feminino, o óvulo, todos os bebês nasceriam mulheres", ressalta.


A médica, porém é enfática. "Apesar do crescente avanço na área de reprodução assistida é importante alertar que as técnicas existem para ajudar casais com problemas de infertilidade ou questões relacionadas à saúde do casal ou da própria criança. Portanto, que tal voltar a curtir a surpresa de descobrir o sexo do bebê naturalmente, seja durante o ultrassom ou no momento do parto, sempre ao lado de quem se ama?", sugere a médica.

Serviço:
Criogênesis (www.criogenesis.com.br)


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