Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Caso Angelina

Retirada dos seios nem sempre evita o câncer de mama

Redação Bonde
16 mai 2013 às 08:25

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O câncer de mama está entre as doenças mais temidas pelas mulheres, pois além de ser a segunda causa de morte no Brasil, também interfere na autoestima da paciente. Para evitar o sofrimento que o câncer provoca, muitas delas buscam alternativas para prevenir a doença.

Foi o que fez a atriz Angelina Jolie, que revelou na última semana ter passado por uma dupla mastectomia preventiva (retirada dos seios), após os médicos estimarem que ela tinha um risco de 87% de desenvolver câncer de mama e de 50% de ter câncer de ovário.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cícero Urban as causas do câncer de mama podem ser classificadas em: familiar, esporádica e hereditária. Angelina Jolie é portadores de câncer de mama hereditário, pouco frequente na população em geral, em que a paciente tem uma mutação genética que predispõe ao câncer de mama e - muitas vezes também a outros tumores como o de ovário. "As mutações mais frequentes ocorrem nos genes BRCA1 e BRCA2. Eles representam uma minoria dos casos de câncer de mama, talvez menos de 2%, mas os números reais são desconhecidos", explica Urban. A mãe da atriz, Marcheline Bertrand, morreu aos 56 anos, em 2007, depois de lutar por mais de sete anos contra um cancro no ovário.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


A mutação em BRECA1 muitas vezes leva a cânceres de mama agressivos, e que apresentam dificuldade de detecção nos exames de imagem. A atriz, para prevenir o câncer, optou pela mastectomia redutora de risco, ou seja, a retirada total da glândula mamária. Segundo Urban, a decisão foi adequada e proporcional ao quadro genético apresentado, mas, não deve ser estabelecida à todas as pacientes. "Apenas recomendamos para casos bastante específicos, porque as cirurgias de retirada da mama possuem riscos, que devem ser considerados na decisão da paciente", ressalta o médico.

Publicidade


Os testes genéticos têm indicação muito precisa e restrita a casos onde esta suspeita de câncer hereditário seja alta. "Porém, um teste genético negativo não exclui a possibilidade de câncer no futuro, pois a maioria das mutações ainda são desconhecidas", afirma o especialista.


Do outro lado, um teste genético positivo, nem sempre significa que a paciente terá um câncer e também quando este poderá surgir na vida da paciente. "Um teste positivo significa que a paciente pode ter um risco que varia de 50% a 80% de ter câncer durante toda a vida", ressalta o especialista.

Já nos casos de câncer de mama esporádico, que representa a grande maioria dos casos cerca de 90%, ocorre em pacientes sem história familiar de câncer de mama. "Nestes casos, o componente genético existe, como em todos os cânceres, mas as mutações são desconhecidas ainda e podem ser adquiridas, não hereditárias", destaca. O câncer de mama familiar, é aquele que surge em pacientes cujos familiares, sobretudo os de primeiro grau - pais e irmãos, também foram acometidos, mas não foi detectada ou não foi pesquisada nenhuma mutação genética conhecida.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo