Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em mulheres

Reposição hormônal pode reduzir incidência de Alzheimer

Redação Bonde*
14 jul 2011 às 12:52

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cada vez mais as pessoas buscam ter uma vida longa e saudável. No entanto, com o passar dos anos e à medida que envelhecemos, é possível que se desencadeiem algumas alterações em nosso organismo, como dores musculares, piora do sono, perda de memória, aumento do peso e, consequentemente, o desenvolvimento de doenças graves, como a Demência de Alzheimer.

O Mal de Alzheimer decorre da gradual degeneração e morte dos neurônios, com o consequente comprometimento das funções dos neurônios remanescentes. O fenômeno acaba provocando uma diminuição da condução dos impulsos nervosos e uma gradual e irreversível perda da capacidade das células do cérebro de se comunicarem e trocarem informações entre si. Como resultado final tem-se a perda da memória e alterações comportamentais e afetivas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Estatísticas americanas apontam que 52% dos idosos poderão desenvolver este mal. Dentre estes, a maioria são mulheres na menopausa, ou seja, com deficiência acentuada de hormônios sexuais. Devido à grande predileção pelo sexo feminino (três mulheres para um homem), cientistas e pesquisadores questionaram qual a relação entre a falta dos hormônios femininos e a doença.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


Após quinze anos de estudo concluíram que o estradiol, a testosterona e o hormônio do crescimento são neuromoduladores e atuam diretamente no cérebro através de diferentes formas:

Publicidade


• Têm efeito direto na membrana dos neurônios;
• Ligam-se ao DNA dos neurônios, controlando a síntese de substâncias ativas no cérebro;
• Melhoram a comunicação entre os neurônios;
• Aumentam o fluxo sanguíneo cerebral;
• Aumentam a captação e utilização da glicose pelo cérebro;
• Controlam a ação de enzimas que melhoram o metabolismo cerebral;
• Aumentam os níveis de neurotransmissores, como a adrenalina, noradrenalina, acetilcolina e serotonina;
• Diminuem a produção de substâncias tóxicas;
• Diminuem a inflamação na placa neuronal;
• Diminuem o estresse oxidativo, atuando como potentes anti-oxidantes.


Esta gama de benefícios traz a certeza de que mulheres menopausadas em uso de hormônios bioidênticos reduzirão em até 70% o risco de desenvolverem esta patologia. Quimicamente idênticos aos produzidos pelo organismo, os hormônios bioidênticos são absorvidos fisiologicamente sem causar efeitos colaterais indesejáveis ao organismo.


É importante um acompanhamento médico desde o início a fim de preservar a boa função cerebral e também melhorar a capacidade funcional do organismo. Sendo assim, aquelas que têm familiares que desenvolveram o Mal de Alzheimer, deveriam se adiantar em procurar uma adequada reposição hormonal. Com um tratamento eficaz e seguro é realmente possível envelhecer de forma saudável.

*Por Marcos Antônio Natividade, médico especializado em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira. Atualmente é professor do curso de pós-graduação em Ortomolecular da FAPES (Fundação de Apoio e Pesquisas na Área de Saúde). É Master em Fisiologia do Envelhecimento e Ciências Anti-Aging pela Unip, São Paulo, e autor de seis livros.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo