O índice de uso abusivo e dependência de álcool está maior entre mulheres com até 24 anos e homens a partir dos 45 anos. Foi o que apontou o estudo Megacity – realizado nas Américas e na Europa – que no Brasil teve a parceria do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com a psicóloga Adriana Talarico, especializada em dependência química da Clinica Maia Prime, os motivos que levam à dependência de álcool variam entre os sexos. "No discurso dos homens, a motivação são as frustrações ao longo da vida ou um declínio profissional. Eles passam a se considerar um fardo para a família e a questionar as próprias conquistas. Já para as mulheres, a alegação é a pressão para começar a vivência. A aceitação no grupo, no mercado de trabalho e também para lidar com as obrigações múltiplas que surgem desde muito cedo", explica a especialista.
Hoje o alcoolismo é a 5ª maior doença incapacitante no mundo.
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Independente do sexo, a recuperação do alcoolismo passa por um atendimento multidisciplinar em clínicas especializadas, tanto para o dependente quanto para a sua família. "A presença da família é fundamental na recuperação do paciente. Ela precisa não apenas apoiar, mas criar um clima saudável para a boa convivência, o que vai evitar possíveis recaídas", explica a psicóloga.
Serviço:
www.maiaprime.com.br