Para aliviar o desconforto de alguns sintomas durante a gestação, muitas mulheres optam por se automedicar e se esquecem dos riscos que isso traz para sua própria saúde e principalmente para o bebê. Durante a gestação a criança não tem capacidade de metabolizar as substâncias ingeridas pela mãe, pois não possui os sistemas corporais plenamente desenvolvidos. O alerta é da Farmais, rede de drogarias presente em várias cidades do País.
Segundo Dafne Estevão, farmacêutica responsável pela rede Farmais, muitas grávidas se queixam de enjoos, azia, dores de cabeça, nas costas e nas pernas e, como o acesso a medicamentos para esses sintomas é fácil e não requer receita médica, é comum que elas recorram às farmácias e comprem remédios por conta própria e com certa frequência.
"As gestantes só devem usar remédios com prescrição médica e quando for realmente necessário. Para as gestantes que já possuem algum tipo de problema de saúde crônico e que utilizam medicamentos de uso contínuo, é pior ainda tomar outros medicamentos sem ter pleno conhecimento das reações que a mistura das substâncias de mais de um remédio podem trazer", explica Dafne.
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Um outro erro comum de muitas gestantes é aproveitar a experiência de outras gestantes, achando que aquilo que serviu para uma, pode servir também para ela. "O obstetra é o melhor profissional para indicar o que deve ser feito diante de uma dor ou mal-estar durante a gestação. Cada gravidez tem suas características próprias e não se toma um medicamento só porque ele fez bem a alguém. Essa história de seguir tradições de outras grávidas da família ou de amigas, pode trazer muitas complicações", completa a farmacêutica.