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Felicidade no casamento estaria no DNA, não no comportamento

10 out 2013 às 10:46

A grande maioria das pessoas atribui o sucesso ou fracasso de um casamento ao comportamento do casal. Teoricamente, a fórmula é simples: se há companheirismo, cumplicidade e comprometimento dos parceiros, o casamento tende a ser feliz; por outro lado, se houver incompatibilidades, frunstrações e egoísmo a relação tem tudo para não dar certo.

Mas, essa teoria acaba de ser contestada por um grupo de psicólogos americanos. Eles divulgaram um estudo dizendo que a chave para o sucesso da vida a dois está no DNA. De acordo com eles, o "hormônio da felicidade" chamado de serotonina pode determinar como e com qual intensidade as emoções - boas ou ruins - afetam o relacionamento. As informações são do Daily Mail.


O estudo, feito pelas Universidades da Califórnia, Berkeley e Northwestern e que ouviu 150 casais por mais de 20 anos, foi motivado pela grande dúvida de entender por qual motivo um cônjuge é tão envolvido emocionalmente no casamento, enquanto o outro é mais omisso. "Com estas descobertas genéticas, entendemos como as emoções têm proporções diferentes nas pessoas", explicou o psicólogo Robert W. Levenson.


​O estudo concluiu que a variante do gene conhecido como 5-HTTLPR, o qual todas as pessoas herdam uma cópia de cada um dos pais, pode ser o grande motivo do sucesso de um casal. Os participantes do estudo com dois alelos 5-HTTLPR curtos foram caracterizados como mais infelizes no casamento já que tinham reações mais profundas quanto à mudança de humor, registrando uma série de emoções negativas quando viviam sob raiva e desprezo, mas se mostravam mais felizes quando expostos a emoções positivas, como humor e afeto. Por outro lado, aqueles com um ou dois alelos longos eram muito menos incomodados pelo teor emocional de seus casamentos.


Diante dos resultados, os pesquisadores não afirmam que diferentes variações dos genes formam casais incompatíveis, mas sabem que pessoas que combinam genes curtos tendem a viver um relacionamento mais feliz.

"Os indivíduos com dois alelos curtos da variante do gene são como flores de estufa, que florescem em um casamento quando o clima emocional é bom e murcham quando é ruim. Ao passo que pessoas que alelos longos são menos sensíveis às emoções ao redor", disse Claudia M. Haase, outra responsável pelo estudo. (Fonte: Terra)


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