Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tecnologia italiana

Exame detecta mais casos de doença que a mamografia digital

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
09 mai 2017 às 14:27

Compartilhar notícia

- Reprodução/Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Estudo realizado no norte da Itália, com um grupo de 19 mil mulheres, revelou que a tomossíntese mamária identificou 80% mais tumores do que a mamografia digital – o que acelera a discussão sobre a substituição de um exame por outro como padrão na detecção precoce do câncer de mama.

De acordo com a coordenadora Valentina Lotti – do Arcispedale Santa Maria Nuova, de Reggio Emilia – o estudo, realizado entre 2014 e 2016, encaminhou randomicamente pacientes entre 45 e 70 anos para um ou outro exame. Enquanto a mamografia digital detectou 45 tumores (seis em estágio inicial), a tomossíntese mamária identificou 79 tumores (14 em estágio inicial) – demonstrando mais efetividade com relação a tumores bem pequenos, entre 10mm e 20mm.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com Vivian Schivartche, médica radiologista do CDB Medicina Diagnóstica, que recentemente teve acesso ao estudo italiano durante o Congresso Europeu de Radiologia, com a tomossíntese é possível encontrar tumores menores, com maior chance de cura e que demandam tratamentos menos invasivos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


A médica explica que a detecção de um câncer de mama através da mamografia gira em torno dos 75%. Já a tomossíntese aumentou em 15% a precisão diagnóstica em relação à mamografia, alcançando 90%. "Na tomossíntese mamária, usamos um software que converte as imagens da tomossíntese em imagens mamográficas em duas dimensões, sintetizadas. Esse método diagnóstico permite a visualização de tumores menores, mais agressivos e provavelmente mais precocemente, quando comparado à mamografia convencional".


Quando a mamografia convencional (2D) é realizada isoladamente, a sobreposição de estruturas da mama pode simular lesões suspeitas, obrigando a paciente a fazer mais radiografias para esclarecimento, ou até mesmo uma biópsia. Já a tomossíntese elimina a sobreposição dos tecidos.

Com isso, há melhor definição das bordas das lesões, melhor detecção de lesões sutis e melhor localização da lesão na mama. "Em média, a tomossíntese digital leva quatro segundos para ser realizada, pouco mais que a mamografia convencional. Entretanto, permite a detecção do câncer numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas. Além disso, com o uso do software, a exposição à radiação – que é um fator a ser considerado – cai pela metade", diz Vivian Schivartche.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo