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Tipos diferentes

Especialista esclarece a relação entre HPV e câncer; entenda

Redação Bonde
16 set 2013 às 08:49

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- Reprodução
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HPV não é sinônimo para o câncer. É o que diz o ginecologista e obstetra Ricardo Rossi Cardoso, do Hospital e Maternidade Santa Brígida, em Curitiba (PR), ao frisar que a infecção pelo HPV não é o único fator para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

"As pessoas expostas ao vírus devem ficar atentas para o surgimento de alguma lesão, mas não adianta procurar o médico no dia seguinte, pois isto pode levar semanas ou mesmo meses para ocorrer", explica o médico, ao ressaltar a importância da periodicidade do exame preventivo, "Papanicolaou".

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Já foram registrados mais de 100 tipos diferentes de HPV, nos quais 40 tipos podem infectar o trato ano-genital e pelo menos outras 13 variações de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras.

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"O indicado não é procurar diagnosticar a presença do HPV, mas sim suas manifestações", enfatiza Cardoso. Segundo ele, o diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito tanto em homens quanto em mulheres por meio do exame clínico. Já as lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais, por exemplo, cito patológico, histopatológico e de biologia molecular.

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Quanto à vacinação contra o HPV o ginecologista afirma que em geral a população associa a imunização da infecção do HPV com o câncer. "É preciso pontuar que as vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos. Aliás, nenhuma das vacinas é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões já existentes", esclarece o médico.


As vacinas disponíveis e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e em vigor no Brasil são: quadrivalente — confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18; bivalente — confere proteção contra HPV 16 e 18.

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HPV x câncer


A infecção pelo HPV é muito frequente e transitória, na maioria das vezes o problema poder ser regredido espontaneamente. Aliás, no pequeno número de casos nos quais a infecção persiste o vírus causador é o viral oncogênico, aquele que tem o potencial para causar câncer. "O problema ocorre com o desenvolvimento de lesões precursoras, que quando não identificadas e não tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também podem ocorrer na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca", pontua o médico do Hospital e Maternidade Santa Brígida.

Serviço:
Hospital e Maternidade Santa Brígida (hmsantabrigida.com.br)


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