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Entre vários benefícios, ácido fólico previne o aborto

Redação Bonde
16 abr 2013 às 09:21

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- Reprodução
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 15% das gestações são interrompidas de forma espontânea, ainda nos primeiros meses. Já para os casos de primeira gravidez, estima-se ainda que uma em cada cinco gestações termine em abortos espontâneos.

É considerado aborto espontâneo a perda da gravidez devido a causas naturais antes de vigésima semana de gestação e entre as causas mais comuns, pode-se destacar alterações genéticas, problemas imunológicos, infecções ou doenças autoimunes. Além destas, anormalidades com o espermatozoide ou com o óvulo; doenças maternas, como rubéola, doenças cardíacas ou renais, diabetes ou doenças da tireoide também contribuem para estes abortos.

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"Infelizmente muitas mulheres, usam tabaco, álcool e drogas durante a gravidez, o que aumenta consideravelmente as chances de um aborto. Também não podemos esquecer que a alimentação e os cuidados com a saúde das gestantes precisam ser redobrados, uma vez que o feto ainda está se formando e precisa de todo o cuidado", resume o pediatra geneticista Roberto Muller.

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Embora nem todo sangramento vaginal seja sintoma de aborto, é preciso ficar atenta se este sangramento for seguido por dores abdominais, contrações e vontade de urinar e defecar. Outro fator importante na opinião do geneticista, é tomar alguns suplementos assim que se descobre a gravidez. O ácido fólico é excelente para prevenir doenças no tubo neural no bebê, mais conhecido como a espinha bífida; do cérebro, como a anencefalia; lábio leporino e certos tipos de distúrbios cardíacos. O ácido fólico também ajuda na produção de glóbulos vermelhos normais que influenciam na prevenção da anemia.

Para aquelas que já sofreram com abortos espontâneos, Roberto Muller revela que a incidência de um caso, não revela que a mulher é infértil ou que não conseguirá mais concluir o período gestacional. "Sempre reforço a importância de um acompanhamento médico adequado e a avaliação de um geneticista, para que ele possa analisar a saúde do casal e assim, contribuir para que eles gerem uma criança saudável", aconselha.


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