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Mudanças

Entenda como os hormônios afetam a mulher na gravidez

Redação Bonde
07 mai 2012 às 08:44

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- Reprodução
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Logo no início da gravidez já podem surgir sinais de alteração hormonal. "Assim que a mulher engravida há uma enxurrada de hormônios que modificam no corpo, alterando seu comportamento", explica Marcos Natividade, que é cardiologista e atua em terapia ortomolecular.

Segundo o médico, as gestantes com desequilíbrio hormonal, podem se queixar de sintomas como dores lombares, câimbras, tendinites, alterações respiratórias e irritação no estômago. Além disso, muitas mulheres também sofrem oscilações de humor, semelhantes às da Tensão Pré-Menstrual (TPM), só que mais constantes. "Elas chegam a sentir repulsa pelo marido ou por pessoas da família e amigos, que em seu estado normal não sentiriam", relata. Os tão famosos desejos das grávidas também podem sinalizar mudanças hormonais.

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Natividade explica que esses problemas podem ser amenizados com alimentação balanceada e reposição de vitaminas essenciais nessa fase da vida. "Durante a gestação é muito importante haver uma alimentação adequada, tanto para a mãe quanto o bebê. As vitaminas auxiliam no crescimento do feto, da placenta e tecidos", ressalta.

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Para tanto, o especialista conta que existem alguns nutrientes que podem ser suplementados para ajudar na síntese dos alimentos, como o ferro, que evita alterações no desenvolvimento fetal, o zinco, que auxilia no crescimento intrauterino, o ácido fólico, que atua no tubo neural, formação cardiovascular, maturação do sistema nervoso e formação geral do feto, o cálcio, que ajuda na formação dos ossos do embrião e o excedente é armazenado para a lactação.

O ômega 3 aliado aos ácidos graxos são componentes essenciais para a integridade das membranas celulares, como as do sistema nervoso, sistema imunológico e sistema cardiovascular, além de aumentar o poder cognitivo da criança, tanto na gestação como na amamentação. "A deficiência de ômega 3 possui correlação com doenças cardiovasculares, hipertensivas, diabetes, artrite, doenças autoimunes, inflamatórias e câncer", aponta.


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