Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Cuidado!

Diabetes e hipertensão atingem mais as mulheres

Redação Bonde
10 mai 2012 às 08:41

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Dados inéditos da pesquisa Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostram que a tendência de diabetes está crescendo no Brasil. Em homens, o percentual subiu de 4,4%, em 2006, para 5,2%, em 2011. Apesar do aumento, a prevalência de homens que informam ter a doença continua sendo inferior a das mulheres (6%). Os números foram divulgados nesta semna pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Fórum Pan-Americano de Ação contra as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), que ocorre em Brasília.

O levantamento, que coletou dados nas 26 capitais e no Distrito Federal, revela que 5,6% da população declaram ter a doença. O estudo mostra ainda que o diagnóstico de diabetes é mais comum em pessoas que estudam menos: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que tem até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. Uma diferença de mais de 50%. O ministro Alexandre Padilha os dados comprovam a importância de trabalhar cada vez mais na prevenção e ampliar o acesso à informação. "É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e do oferecimento de medicamentos de gratuitos", analisou o ministro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O autorrelato de diabetes também aumenta com a idade da população. O diabetes atinge 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos), índice bem maior do que entre a faixa etária de 18 a 24 anos (0,6%).

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


A capital com maior percentual de diabéticos foi Fortaleza (7,3%), seguido de Vitória (7,1%) e Porto Alegre (6,3%). Os menores índices estão em Palmas (2,7%), Goiânia (4,1%) e Manaus (4,2%). (Ver tabelas no fim do texto)

Publicidade


Os percentuais crescentes de diabetes no país podem estar relacionados ao aumento da obesidade e do excesso de peso, principais fatores de risco para a doença. Contribui, ainda, o aumento da população idosa e o aumento do diagnóstico da atenção básica de saúde. Segundo o Vigitel 2011, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência de obesidade no Brasil. Nos homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6% nos últimos seis anos.


A pesquisa também aponta que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico em mulheres (25,4%) é mais comum do que em homens (19,5%) e também é preocupante entre os mais velhos, chegando a 59,7% em pessoas com mais de 65 anos.

Publicidade


Internações e óbitos


Segundo levantamento do Ministério da Saúde, o número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou em 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 hospitalizações para 145.869. Entretanto, houve queda na comparação com 2010, quando foram registradas 148.452 internações.

Publicidade


Em 2009, o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, notificou 52.104 mortes por diabetes no país. Em 2010, este número subiu para 54.542. Apesar do aumento, observa-se uma desaceleração nos últimos três anos. Entre 2005 e 2007, o percentual de aumento foi de 16% e, entre 2008 e 2010, o número caiu para 7,5%.


Combate às DCNT

Publicidade


Para prevenir e reduzir as mortes prematuras por DCNT (diabetes, câncer, hipertensão e outras doenças do aparelho circulatório e respiratório) - responsáveis por 72% das causas de morte em todo o país, o Ministério da Saúde elaborou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, com metas até 2022. Lançado em 2011, o plano prevê a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças a partir da melhoria de indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade. Entre as ações desenvolvidas, está o Programa Academia da Saúde, que disponibiliza polos para o desenvolvimento de atividades físicas com orientação profissional, além de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar. Dos 4 mil polos previstos para construção até 2014, 2.007 já foram habilitados.


Para melhorar a dieta do brasileiro, o Ministério da Saúde e indústria alimentícia firmaram o compromisso de reduzir, gradualmente, o uso do sódio em 16 categorias de alimentos até o ano de 2014, com aprofundamento das medidas até 2016. Na lista estão, entre outros, batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos recheados. O sódio está presente no sal de cozinha e seu consumo excessivo está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, distúrbios renais e cânceres.

O Plano de Ações Estratégicas também prevê o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, voltado para a promoção da saúde de crianças e adolescentes. Em março deste ano, o Ministério da Saúde realizou a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola. Foram realizadas ações de promoção à saúde, prevenção e controle da obesidade em 2.495 escolas públicas que aderiram ao programa este ano. A iniciativa envolveu 11 milhões de alunos com idade entre 5 a 19 anos. O tema de trabalho prioritário foi Prevenção da obesidade na infância e na adolescência.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo