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Fuja desse vício!

De narguilé a cigarro eletrônico, fumar é sempre perigoso

Redação Bonde
13 jul 2011 às 08:27

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- Reprodução
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Cigarros comuns ou com sabores, narguiles, cachimbos, cigarros de palha, charutos e até cigarros eletrônicos. Hoje a indústria tabaqueira oferece inúmeras opções aos fumantes e diversos atrativos aos iniciantes.

Por este motivo, mesmo com todas as campanhas sobre os riscos do tabagismo, existe uma precocidade na experimentação. A idade de iniciação está entre 13 e 14 anos, segundo a Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Este dado comprova que, cada vez mais, o mercado estimula o consumo se adaptando ao perfil do usuário.

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Cigarros flavorizados

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Os cigarros com sabor, também conhecidos como flavorizados, representam forte atrativo à população jovem. Nesta fase, o juízo crítico, capaz de avaliar os fatores de risco a saúde, ainda não está formado, aumentando as chances da dependência.

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"A composição destes cigarros é semelhante à do cigarro comum, com a diferença de ter, entre os cerca de 600 aditivos, alguns com a função de oferecer um sabor diferenciado", explica Sérgio Ricardo Santos, membro da subcomissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).


Segundo o especialista, além da adição do sabor para inibir o gosto amargo do cigarro, existem várias estratégias de estímulo, como as novas embalagens, mais atrativas ao público, e a divulgação em pontos de venda.

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Cigarros eletrônicos e de palha


O cigarro eletrônico é um dispositivo que produz vapor inalável, com ou sem nicotina. No entanto, é um equivoco pensar que esta alternativa não é prejudicial.

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"Estudos mostram que os cigarros eletrônicos possuem substâncias cancerígenas em sua composição. Por esta razão, está proibido na maioria dos países do mundo, inclusive no Brasil", adverte.


É importante lembrar que, no país, a denominação de cigarro "light" ou "slim" é proibida. Segundo o médico, estes cigarros têm reduzido teor de algumas substâncias, porém aquelas que causam câncer de pulmão, enfisema pulmonar, e outras doenças tabaco-relacionadas, continuam presentes em sua composição. "Estes cigarros possuem baixo teor de nicotina, fazendo com que o dependente fume ainda mais para suprir suas necessidades" diz Sérgio.

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Cigarros de palha também são prejudiciais. Além da ausência de filtro, não passam por inspeção, pois são produzidos artesanalmente. "Tanto cigarros de palha, como charutos e cachimbos não utilizam o filtro, que é obrigatório em vários países. Este componente não é 100% eficaz, mas confere uma pequena proteção ao fumante", complementa.


Os efeitos do narguilé

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O narguilé, cachimbo de água utilizado para fumar, virou moda entre jovens e adultos nos últimos tempos. "Esta forma de consumo veicula fumaça no meio aquoso. Apesar de ser menos irritante para a mucosa das vias aéreas, a quantidade de fumaça inalada em uma hora de narguilé é de 10 litros, já o consumo de um cigarro não chega a 0,5 litro" explica o médico.


Além de a fumaça ser potencialmente tóxica, Sérgio Ricardo alerta para outros riscos associados ao uso do narguilé. "A maioria das pessoas acaba compartilhando a piteira. Por esta razão, existe o risco de transmissão de doenças infecto-contagiosas, como herpes, tuberculose e hepatite", adverte.

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Fiscalização


O Brasil é considerado um dos países com legislação anti-tabagística rigorosa. Políticas como a restrição ao consumo em ambientes fechados, proibição da venda para menores de idade, tentativa de restringir a adição de substâncias flavorizantes no cigarro e proibição da veiculação de propagandas de cigarro, contribuem para reverter a situação atual.


"Algumas destas ações ainda são recentes, devemos aguardar para observar os impactos positivos destas práticas", explica o médico.


Abandono


A taxa de sucesso para quem tenta abandonar o tabagismo é de 40% a 70%, variando de acordo com o tipo de medicamento escolhido e a forma de tratamento.

Mas o médico adverte que qualquer forma de consumo de tabaco leva às doenças. "Até o momento, não existe nenhum tipo de tabaco que não prejudique a saúde", reforça.


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