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Créditos do Nota Paraná ajudam na manutenção das Amigas da Mama

05 jun 2017 às 15:20

As ações de apoio e acolhimento a pacientes com câncer de mama, desenvolvidas desde 2001 pela Associação das Amigas da Mama (AAMA), ganharam fôlego com o programa Nota Paraná.

A entidade curitibana foi uma das primeiras a se cadastrar para receber os créditos e prêmios do programa, que hoje é a principal fonte de recurso para os projetos que dão suporte a mulheres que fizeram mastectomia ou passam pelo tratamento oncológico.


"No primeiro mês, recebemos R$ 70,00 do Nota Paraná. Nossa média, agora, é de R$ 8 mil mensais, o que permite que continuemos nossas ações", conta a socióloga Marta Sassa, voluntária responsável pelos projetos sociais da instituição. Entre junho de 2016 e maio deste ano, a associação recebeu R$ 54.512,45 do programa – R$ 42.492,45 em créditos e R$ 12.020,00 em sorteios.


Esses recursos e as doações de pessoas físicas e jurídicas permitem que a AAMA forneça a mulheres com câncer perucas, próteses mamárias externas, porta-dreno, almofadas, lenços, gorros, chapéus e outros itens que melhoram a auto-estima dessas mulheres. Além disso, a entidade também oferece em sua sede, no bairro Água Verde, assistência jurídica, psicológica e atividades como grupo de convivência, balé, reiki, coral e artesanato


As Amigas da Mama atuam em três eixos principais: apoio e acolhimentos das mulheres com câncer, garantia dos direitos dos pacientes oncológicos e conscientização para a detecção precoce do câncer de mama através do rastreamento por imagem.


A história da AAMA começou em 1999, quando a bancária Gladys Haluch, hoje presidente da entidade, recebeu o diagnóstico do câncer de mama e começou seu tratamento no Hospital Erasto Gaertner. Ao perceber que muitos pacientes não conheciam seus direitos, como a possibilidade de sacar o FGTS ou receber auxílio-doença, imprimiu folhetos e distribuiu para as pessoas que também estavam em tratamento.


Esse foi o embrião das Amigas da Mama, que se consolidou nos anos seguintes. Depois do tratamento, Gladys começou a se reunir com outras pacientes em casa e em 2001 a Associação já tinha um estatuto. "Eu não imaginava que entidade ganharia essa proporção", afirma.


Para ela, o Nota Paraná faz a diferença na execução das atividades da entidade. "Com o crescimento dos casos de câncer de mama, também aumenta a procura pela associação. Todo o nosso trabalho é mantido por doações e pelo voluntariado", explica. "Oferecer um ambiente acolhedor e as perucas e próteses têm um custo. O Nota Paraná nos traz segurança e faz a diferença para proporcionar uma estrutura melhor às mulheres", diz.

Divulgação/AEN


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