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Diferencie 6 métodos

Contraceptivos não orais ganham espaço entre as mulheres

Redação Bonde
12 dez 2013 às 08:23

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- Reprodução
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Há mais de 50 anos a mulher conquistou o direito de controlar seu corpo e escolher o melhor momento para ter filhos, graças à invenção da pílula anticoncepcional. Hoje, ela pode ainda mais: dentre os contraceptivos disponíveis no mercado e a orientação do médico - que vai analisar seu perfil de acordo com estilo de vida, hábitos diários e histórico médico - a mulher pode optar por métodos que independem da tomada diária, dando a ela muito mais liberdade e segurança.

Em função da eficácia desses métodos não depender da administração recorrente da usuária, são alternativas para quem se esquece ou não quer tomar uma pílula diariamente. Além disso, como não são ingeridos via oral, não sofrem interferências gastrointestinais, ou seja, a contracepção e o ciclo se mantêm inalterados mesmo em casos de diarreia ou vômitos.

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Há seis opções de contraceptivos não orais disponíveis:

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Administração mensal - anel contraceptivo e injetáveis

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Administração semanal - adesivo


Métodos de longa ação - injetável trimestral (3 meses), implante subcutâneo (3 anos) e DIUs (5 ou 10 anos, dependendo do modelo).

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Por seus benefícios, esses métodos modernos vêm conquistando cada vez mais adesão entre as mulheres.


Um recente pesquisa realizada com mais de 9.000 brasileiras revelou que 22% das entrevistadas que optaram inicialmente pelo uso da pílula mudaram de opinião após serem informadas sobre as características, vantagens e desvantagens de cada método hormonal combinado. A escolha pelo adesivo contraceptivo semanal e pelo anel contraceptivo mensal juntos aumentou de 16% para 30% das escolhas, enfatizando a migração para métodos modernos não orais após o recebimento de informações. Menor probabilidade de esquecer foi a principal razão para preferirem métodos não diários, como o injetável, adesivo e anel contraceptivo.

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Confira a seguir as características e benefícios dos métodos não orais disponíveis no mercado:


Anel contraceptivo

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Frequência de uso: mensal
Utilização: O anel, transparente e flexível, deve ser inserido na vagina pela própria mulher. Age liberando hormônios (estrogênio e progestagênio) continuamente. Tem duração de três semanas com uma semana de intervalo.


Principais benefícios:

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Método mensal


Fácil de usar: a própria mulher coloca e retira o anel, sem dificuldades;

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Tão seguro quanto a pílula


Menor chance de esquecer, pois só precisa lembrar-se de trocar uma vez por mês;


Tem baixas doses hormonais;


Tendência de a menstruação ficar regulada;


Eficácia não é alterada em caso de vômito ou diarreia.


Inconvenientes:


Para algumas mulheres, ter que se tocar para inserção e remoção pode ser incômodo.



Adequado para mulheres que toleram a pílula, mas querem liberdade de não ter que tomar todo dia.


Implante subcutâneo


Frequência de uso: 3 anos
Utilização: Bastonete de 4 cm de comprimento com apenas etonogestrel (um tipo de progestagênio) em sua composição, que é liberado gradualmente, impedindo a ovulação. Deve ser inserido pelo médico abaixo da pele do braço com anestesia local.


Principais benefícios:


É o método mais eficaz disponível atualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde;


Método de longa ação;


Não apresenta os efeitos colaterais do estrogênio, inclusive pode ser usado na amamentação e fora dela;


Doses hormonais baixas e constantes;


Menor probabilidade de esquecimento, por se tratar de uma troca de 3 em 3 anos;


Eficácia garantida, mesmo em caso de vômito ou diarreia.


Inconvenientes:


Precisa de um médico para colocar e retirar;


Tendência a alterações no ciclo menstrual (irregularidade).


Adequado para mulheres que não desejam ou não devem usar estrogênio e têm interesse em um anticoncepcional de longa ação.


Adesivo transdérmico


Frequência de uso: Semanal
Utilização: Colocado sobre a pele das costas, braço ou nádegas a cada sete dias, durante três semanas consecutivas, com uma de intervalo. Age liberando hormônios (estrogênio e progesterona) continuamente.


Principais benefícios:


Tendência de a menstruação ficar regulada;


Eficácia garantida, mesmo em caso de vômito ou diarreia.


Inconvenientes:


Necessidade de comprovar se está bem colado;


Pode descolar;


Pode causar irritação na pele no local da aplicação;


O adesivo fica aparente;


Não pode ser usado em mulheres acima dos 90 kg.


Adequado para mulheres que toleram a pílula, mas querem liberdade de não ter que tomar todo dia.


DIU e SIU


Frequência de uso: até 10 anos DIU (dependendo do modelo). O SIU: 5 anos.
Utilização: Dispositivo com ou sem hormônio, introduzido no útero pelo ginecologista.


Principais benefícios:


Métodos de longa ação;


Não exigem preocupação diária ou disciplina da mulher;


Eficácia garantida, mesmo em caso de vômito ou diarreia;


Métodos sem estrogênio, logo evitam os efeitos colaterais produzidos pelos estrogênios.


Inconvenientes:


Precisa de um médico para colocar e retirar;


Revisões periódicas necessárias com um médico.


Adequado para mulheres que não desejam ou não devem usar estrogênio e têm interesse em um anticoncepcional de longa ação.


Injetável


Frequência de uso: Mensal ou trimestral
Utilização: Libera estrogênio e progestagênio (mensal) ou só progestagênio (trimestral) gradualmente, impedindo a ovulação. É aplicado no músculo (normalmente nádegas ou braço).


Principais benefícios:


Menor probabilidade de esquecimento;


Comodidade da administração mensal ou trimestral;


Método sem estrogênio (trimestral) logo evita os efeitos colaterais produzidos pelos estrogênios.


Inconvenientes:


Tendência a alterações do ciclo menstrual no caso do método trimestral;


Necessário profissional de saúde para aplicação.


Adequado para mulheres que toleram a pílula e querem liberdade de não ter que tomar todo dia (mensal) ou mulheres que não querem ou não devem usar estrogênio (trimestral).


É importante ressaltar que nenhum desses métodos anticoncepcionais protege contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a Aids. Todos os métodos contraceptivos só podem ser utilizados mediante prescrição médica e devem levar em consideração:


A história clínica da mulher, seus antecedentes pessoais e familiares e exame detalhado;


Consensos de saúde, a exemplo dos Critérios Médicos de Elegibilidade para Uso de Anticoncepcionais da Organização Mundial da Saúde (OMS);

Estilo de vida e as necessidades individuais de cada mulher. (Fonte: Febrasgo).


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