Depois do sucesso do Botox, ácido hialurônico e outras terapias para combater o envelhecimento, uma nova técnica está fazendo a cabeça das mulheres. É a terapia com PRP (Plasma rico em plaquetas), um tratamento que utiliza células autólogas (material da própria pessoa) e que oferece resultados tanto na área estética como no tratamento de dores articulares.
A terapia com PRP foi desenvolvida por dentistas na Espanha há oito anos e chega ao Brasil com resultados efetivos na regeneração de músculos, ossos e demais tecidos. Por esta razão, pode ser usada no campo da estética e da ortopedia.
O plasma é a parte líquida do sangue no qual as células sanguíneas estão em suspensão com a função de transportar nutrientes, medicamentos além dos glóbulos vermelhos (células que transportam oxigênio), dos glóbulos brancos (células responsáveis pela defesa do organismo contra vírus e as bactérias) e as plaquetas (pequenos fragmentos celulares responsáveis pela coagulação sanguínea). Através de um processo de centrifugação em alta velocidade, separam-se os glóbulos vermelhos e brancos das plaquetas e gera-se o Plasma Rico em Plaquetas. De forma simples, as plaquetas participam na formação do que se conhece como "rolha hemostática", ou seja, juntam-se para fechar lesões e são ativadas pela exposição ao colágeno. No momento em que as plaquetas se agregam são liberadas proteínas (como a glicoproteína) e ocorre a adesão ao tecido lesado. Este processo estimula a recuperação da área afetada com mais rapidez e induz a regeneração das partes lesadas , sejam elas tecidos, músculos, ossos ou articulações.
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O Plasma Rico em Plaquetas é produzido em consultório médico através da retirada de uma quantidade mínima de sangue do paciente e que irá passar pelo processo de centrifugação. Neste processo já começa a liberação das proteínas e demais substâncias presentes nas plaquetas e que irão atuar na cura das lesões.
O resultado deste procedimento é o PRP que será injetado no paciente, na área a ser tratada e com um volume de plaquetas dez vezes superior ao normal. É interessante notar que esta "substância" estimula o crescimento de novas células. O procedimento dura cerca de 30 minutos e é indolor.
Além do uso do PRP na estética, a ortopedia é uma das áreas mais beneficiadas com a terapêutica, pois uma fratura ou lesão nos tendões, por exemplo, recebem (no local) pouco fluxo sanguíneo. Esta ausência de sangue dificulta a recuperação e reconstituição dos tecidos. Com a injeção do PRP ocorre o efeito contrário. A lesão é irrigada com plaquetas ricas em componentes que vão auxiliar a recuperação.
Na área estética, os resultados são também surpreendentes, principalmente no combate ao envelhecimento da pele, calvície, flacidez e rugas. Segundo Anna Verônica Ziccarelli, médica responsável pela clínica LifeCell no Rio de Janeiro, os resultados desse técnica são surpreendentes. "No caso de uso para rejuvenescimento, as plaquetas do plasma, em quantidades aumentadas, geram um efeito renovador nas áreas tratadas com resultados visíveis a curto prazo".
A LifeCell opera no Brasil sob a supervisão do pesquisador e biogeneticista americano Habib Torfe, proprietário da Invitrix Therapeutics, laboratório pioneiro no estudo e uso de células tronco para tratamento de rugas e lesões na pele, incluindo queimaduras.
Serviço:
LifeCell (www.lifecell.com.br)