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Coletivo usa a dança para ajudar na autoestima das mulheres

24 fev 2017 às 16:09

A criadora do projeto 'Maravilhosas Corpo de Baile - Ame seu corpo dançando", Graziela Meyer, é como toda mulher, multitarefas. ela dança, é DJ, é instrutora de pole dance e, ainda tem tempo para ser passista de Carnaval.

O projeto que ela criou é um encontro de mulheres misturado com aula de dança, que permite as mulheres descobrirem seus corpos e os usarem como forma de expressão e libertação.


Com o tempo, o projeto se tornou um coletivo feminino, que busca resgatar e incentivar a autoestima das mulheres. O projeto procura tocar as mulheres que fazem parte das performances e das que assistem. Sempre com muito música, dança e alegria, o coletivo tem como objetivo, fazer as mulheres pensarem mais em si mesmas de forma positiva, com amor próprio.


Neste pré-Carnaval, o coletivo saiu junto com o Bloco Pilantragi, de São Paulo, e o resultado foi uma grande festa. "Quando botamos os nossos corpos na rua e assumimos que são corpos livres e lindos, pois são os corpos que contam as nossas histórias e vivem nossos amores, estamos ajudando a libertar várias mulheres que podem se reconhecer em nós. Mulheres reais, mas não por isso menos maravilhosas. Essa é a nossa revolução", afirmou Graziela.


Ao explicar mais sobre como funciona o projeto, Meyer afirmou "O valor é de 100 reais por mês para fazer aulas uma vez na semana. Tenho muita vontade de fazer um projeto social, aberto à comunidade para as mulheres se reunirem, dançarem e criarem seus próprios núcleos nas suas comunidades. Já estou em conversa com algumas pessoas para fazer isso sair do papel. Provavelmente no segundo semestre deste ano já teremos algumas turmas livres. Por enquanto, tento cobrar um valor razoável que não seja pesado para as alunas e que me permita pagar o aluguel da sala e o meu cachê".


Os encontros são de terças e quintas-feiras, no bairro de Santa Cecília, em são Paulo. Segundo a fundadora do coletivo, o grupo é muito unido e elas já formaram laços e são contra a ideia pré-formada de rivalidade entre as mulheres. Para saber mais sobre o coletivo, basta entrar no perfil do facebook.

(Com informações de Hypeness)


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