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Insegurança

Cesarianas já são mais da metade dos partos no Brasil

Redação Bonde
17 nov 2012 às 11:25

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- Reprodução
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De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde, em 2010 as cesarianas representavam 52% dos partos realizados nas maternidades públicas e privadas de todo o País. No total, foram cerca de 1,5 milhão de bebês nascidos por meio da cirurgia. "Ao contrário do que algumas gestantes podem pensar, o parto normal bem feito é tão seguro quanto uma cesariana e tem muitas vantagens, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Sem contar que a recuperação da mulher é muito mais simples e ela não precisa passar pela cirurgia, que é considerada de médio porte", explica o ginecologista e obstetra, defensor do parto humanizado, Alberto Jorge Guimarães.

O defensor do parto humanizado relata que, a ocitocina – o hormônio que estimula as contrações do útero durante o parto e a expulsão – está presente na lactação, tem participação importante no ato sexual e é um dos grandes responsáveis pela sensação de emoção que a mamãe sente ao pensar no seu bebê. Ela também auxilia na maturação pulmonar, grande conjunto químico de hormônios que produzem o leite. "Para se ter este processo é necessário vivenciar o parto normal", enfatiza.

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A aceitação do parto natural, no entanto, tem aumentado, segundo o médico. "Tenho observado que cada vez mais as pacientes vêm buscando o parto normal", diz ele. "Hoje, uma mulher bem orientada prefere o parto normal humanizado, inclusive. Um nascimento com a menor necessidade possível de intervenções médicas ou farmacológicas, dando ao recém- nascido uma experiência acolhedora neste período de transição. O corpo da mulher está preparado para isso, como o próprio nome diz, é o 'natural'", completa.

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Indicações médicas para cesariana

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O corpo da mulher foi feito para dar à luz naturalmente. No entanto podem existir situações que realmente impeçam a evolução para o parto normal, nestes casos uma cesariana será bem indicada e pode fazer toda a diferença no desfecho do trabalho de parto. Daí a importância de se fazer um pré-natal, quando alguns destes fatores podem surgir. Mulheres que passaram por cirurgia de mioma intramural (mioma localizado no músculo do útero), quando é o primeiro parto da paciente e a criança está sentada, casos de gravidez de gêmeos em que primeiro bebê está sentado e o segundo de cabeça para baixo, gravidez múltipla com mais de dois bebês, quando a criança é muito grande e quando a mãe possui algum problema ósseo que influencia as vias do parto, são algumas das situações em que é aceitável a indicação de uma cesariana.


Segundo Alberto Guimarães, a pré-eclâmpsia não é uma indicação absoluta de cesariana, mas em algumas situações a paciente precisa ser submetida à cirurgia. "Se a paciente está com pressão alta e o colo do útero ainda está muito fechado, fora das condições necessárias para indução do trabalho de parto, é melhor optar pelo parto cirúrgico", aconselha o especialista e lembra: "É importante defender o parto normal, mas sempre priorizando a segurança da mãe e do bebê".

Para saber mais sobre as vantagens do parto normal acesse www.partosemmedo.com.br.


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