Com a chegada do outono, recebemos os primeiros dias frios do ano e, para prevenir os problemas respiratórios típicos deste período, é muito importante manter-se aquecido e longe da umidade.
Sabe aquele velho conselho da vovó, de não sair de um ambiente quente para um frio e úmido sem usar agasalhos? Pois é... Ele é sábio e muito atual. Isso porque as variações térmicas muito bruscas aumentam a chance de desenvolver gripes e resfriados, já que o corpo reage a essas mudanças como se estivesse sendo agredido. Embora seja importante não se expor ao frio, também é necessário não exagerar na proteção. Se encher de blusas e casacos e depois sair para o frio pode ser pior ainda.
Outras orientações
Fique atento as campanhas de vacinação! As vacinas de gripe e pneumonia se encontram nos postos de saúde. Lembre-se que o objetivo da vacinação é fazer com que você tenha a manifestação da gripe menos agressiva. Não que você esteja isento de ter gripe.
O outono e o inverno são as estações da gripe! O risco maior de contaminação é para os idosos, pacientes com doença cardíaca e pulmonar, portadores de deficiências imunológicas e HIV, além de portadores de qualquer tipo de imunodeficiência e profissionais de saúde. Por isso, para estes grupo, todo cuidado é pouco!
O que causa mais angústia ao paciente que está com gripe é o fato de não haver um medicamento específico contra a doença. E por isso mesmo os médicos se preocupam em verificar se a pessoa gripada não está desenvolvendo pneumonia, asma, encefalite ou outros sinais de complicações. Na ausência de complicações, o tratamento é apenas sintomático, isto é, antitérmicos e analgésicos que devem ser indicados por um profissional. Evite a automedicação, até porque em algumas regiões do Brasil como o sudeste, nordeste e centro-oeste, existe uma alta incidência de dengue, e os sintomas são semelhantes.
A máxima popular "vitamina C mais um antitérmico e analgésico e cama", já não se aplica. Não existe resfriado ou gripe "fraca". São doenças com alta taxa de incidência (morbidade) e de mortalidade, principalmente nas populações de risco.
*Por Carlos Eduardo Prado Costa, médico Clinico Geral da Clínica Ictus Homem e Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (drcarloscosta@ictushomem.com.br).