Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
De olho nos pequenos!

Saiba como agir em casos de acidentes domésticos

Redação Bonde
30 out 2009 às 10:16
Quem tem filho pequeno em casa não pode esquecer de proteger as tomadas para evitar choques - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Segundo a ONG Criança Segura acidentes ou lesões não-intencionais são a principal causa de morte de crianças entre 1 a 14 anos no Brasil. O Ministério da Saúde registra que no país 140 mil crianças são hospitalizadas anualmente. Segundo o pediatra Alexsandro Zavadniak, do Hospital Nossa Senhora das Graças, os acidentes também são uma realidade observada nos consultórios: cerca de 80% das lesões que atende são ocasionadas por quedas.

O médico aconselha que as crianças sempre devem ser supervisionadas e os cuidados redobrados com as de colo. "Quando a criança está no colo, segure-a com atenção. No bebê conforto, deixe-a sempre no nível do piso e com cinto de segurança afivelado. Coloque grades protetoras no berço e na cama, evite tapetes e pisos lisos e procure colocar portões de segurança em determinadas regiões da casa. Janelas do tipo guilhotina ou basculante devem ter travas de segurança. Evite também mobílias com bordas pontiagudas ou cortantes, ou utilize protetores. Quem tem filho pequeno em casa não pode esquecer de proteger as tomadas para evitar choques. Existem no mercado diversos tipos de protetores de tomadas", orienta o pediatra.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Brinquedos

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja receitas

Precisa reduzir consumo de sal? Saiba como usar ervas e especiarias para dar sabor

Imagem de destaque
Confira

Cinco exercícios simples para aliviar a cólica menstrual

Imagem de destaque
Confira!

Vai morar sozinho? Aprenda a lavar roupas com mais praticidade

Imagem de destaque
Confira

Sete dicas para aproveitar as férias com as crianças não vacinadas


Os pais também devem ficar atentos aos brinquedos usados em casa, explicando sempre aos filhos para não colocarem objetos na boca. "O perigo da criança engolir uma peça pequena está em apresentar infecções ou perfurações intestinais, podendo levar até a morte. Nas aspirações de brinquedos, temos casos de sufocação, infecções de vias respiratórias e broncoespasmos, que, conforme a gravidade, também podem provocar tragédias", alerta a pediatra Clarice Arns da Cunha Warnecke, também dos Hospital Nossa Senhora das Graças.

Publicidade


Diante de uma situação como essa, a primeira providência é observar se a criança está respirando, explica o médico. Se sim, nenhuma atitude deve ser tomada além de buscar socorro médico. "Jamais ofereça alimentos ou líquidos". Caso não respire, deve ser realizada a chamada manobra de Heimlich, compressão abdominal que pode ser realizada em crianças maiores de quatro anos, feita com abraço pelas costas, comprimindo a região. "Crianças menores devem ser colocadas de barriga para baixo, pressionando-se a região posterior do tórax", esclarece Alexsandro Zavadniak.


Queimaduras e cortes

Publicidade


Outros acidentes comuns em casa são queimaduras e cortes. Nos dois casos, é importante nunca colocar nenhuma substância como pomada, pasta de dente, pó de café ou qualquer outro produto na lesão. "No caso de corte, lave bem o ferimento com água corrente e proteja o local com pano limpo. Em casos de sangramento, faça uma leve compressão com o pano, mas não faça garroteamento, pois pode comprometer a circulação", ensina o médico.


Quando ocorre alguma queimadura, por fogo ou agente químico, a primeira atitude é afastar a criança e retirar roupas e substâncias da pele queimada. "Resfrie a lesão com água, envolva num lençol e encaminhe urgentemente para atendimento médico. A água fria é o melhor tratamento de urgência da queimadura, pois alivia a dor, diminui a lesão e a mortalidade de tecidos, devido a propagação de calor", elucida.

O mais importante, segundo os especialistas, é sempre supervisionar os locais das brincadeiras e vigiar a criança com frequência. "O objetivo é conhecimento e cautela, não o medo. Ensine o seu filho a distinguir os riscos que podem ser assumidos e os que devem ser evitados. Use o bom senso e não superestime seu filho, creditando uma capacidade de cuidado maior da que ele tem e também não o subestime, julgando que ele não seja capaz de pensar por si mesmo. Procure acompanhar ativamente o desenvolvimento motor, assim você poderá conhecer antecipadamente os limites dele", pondera o pediatra.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade