Vermelhidão, coceira, descamação ou ardor na pele são queixas comuns nos consultórios médicos. Pessoas com sintomas de peles sensíveis necessitam de tratamentos específicos, já que durante o período de irritação o órgão está propício a desenvolver intolerância cruzada, ou seja, ficar ainda mais sensível a novos fatores de alergia e inflamação. O alerta da dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Maria de Fátima Staut Lima. Esse e outros assuntos relacionados à saúde da pele e aos tratamentos estéticos serão discutidos no 6º Simpósio Científico de Estética e Cosmetologia ADCOS, nos dias 13 e 14 de setembro, que reunirá em Belo Horizonte especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente.
A especialista destaca que mais de 30% dos casos avaliados mensalmente em sua clínica são resultados de sensibilidade cutânea. A irritabilidade da pele é desencadeada por vários fatores, geralmente em resposta a agressões externas do meio ambiente, patologias ou falta de cuidados. Momentos de imunidade baixa, genética, variação de hormônios, tratamentos dermatológicos agressivos, excesso de sol, vento e abuso do ar condicionado são os principais causadores do problema.
Outros determinantes são os hábitos de higiene excessivos ou inadequados, como banhos com água muito quente, barbear, depilar, esfoliar e o uso de buchas. "Além da sensação de desconforto, a falta de cuidados em longo prazo vai gerar a perda da vitalidade, da firmeza, do brilho e do aparecimento de linhas finas de expressão, rugas e o envelhecimento prematuro", conta.
Leia mais:
Precisa reduzir consumo de sal? Saiba como usar ervas e especiarias para dar sabor
Cinco exercícios simples para aliviar a cólica menstrual
Vai morar sozinho? Aprenda a lavar roupas com mais praticidade
Sete dicas para aproveitar as férias com as crianças não vacinadas
De acordo com a médica, durante o período de irritação, a imunidade da pele está baixa, por isso fica fragilizada a novas causas de sensibilidade. O ideal é que o tratamento tópico seja feito com neurocosméticos específicos para esse tipo de pele. Os produtos devem ter ativos como o Complexo PPE, que proporciona poli proteção epitelial, além de nutrir, hidratar e restabelecer as funções da pele.
Outro elemento importante é o Bioativo Intracell, um concentrado intracelular, obtido da alga Himanthala elongata. Ele é constituído de elementos idênticos aos do tecido cutâneo e atua em osmose com as células da pele, reequilibrando suas funções vitais. A associação de mediadores inflamatórios e neurosensoriais estimula a liberação de beta-endorfinas e promove o equilíbrio cutâneo, alívio, conforto e bem-estar. Os cosméticos também devem ter fórmulas suaves, livres de fragrância, corantes e álcool para minimizar as irritações, e podem ser usados diariamente, sem restrições.