Dicas rápidas

Livro ajuda a superar a perda de bichinhos de estimação

23 nov 2011 às 11:22

A paixão que os bichinhos de estimação geram nas crianças é imensurável. São companheiros, amigos, confidentes. Perdê-los deixa saudade, lembranças de momentos importantes da vida. O Céu dos Cachorros, escrito pela veterinária Flávia Vallejo, e ilustrado por Simone Matias, narra de maneira sensível esse fato que acontece a tantos seres humanos. A obra voltada ao público infantil, publicada pela Realejo Edições, leva os pequeninos a uma viagem lúdica, simples e emocionante, capaz de causar conforto não somente àqueles que perderam um cachorro, mas que passaram por qualquer tipo de perda. Para os adultos, é uma volta à infância, momento de reflexão.

Vallejo descreve, sob a visão de uma criança que acabou de perder um cãozinho, sobre o céu dos cachorros: lugar de nuvens comestíveis em que todos os animais se unem e vivem em harmonia. "Tenho dois filhos, Caio, de nove anos, e a Clara de sete. Um cachorro da nossa família morreu, as crianças começaram a perguntar onde estava a ‘Luna’. Eu não sabia o que responder, e comecei a filosofar: sabe aquela estrela brilhante lá no céu? Imediatamente fui interrompida pela minha filha, na época com seis anos, que me perguntou: Mãe, eu quero saber onde está o corpo do cachorro!", recorda a autora.


"Naquele momento, percebi que o que ela queria saber ia muito além da minha filosofia e que eu não estava emocionalmente preparada para responder essas perguntas. Resolvi escrever um texto, contando uma história, para facilitar minha comunicação com meus filhos", explica.

O livro traz delicadeza e uma dose de humor, ajudando a criança e o adulto a elaborar o luto e perceber que apesar de longe, os animais de estimação continuam muito presentes em suas vidas. "Na medida em que ia relatando de forma lúdica e engraçada o que achávamos que estava acontecendo com a Luna, íamos divertindo-nos e relembrando coisas, o que fez nosso sofrimento diminuir. Essa história nos fez perceber o quanto ficávamos próximos dela e o quanto ficava mais ‘leve’ e alegre falar do assunto. Resolvi juntar minha experiência pessoal com a profissional e ajudar as pessoas que passam pelo mesmo problema", conclui.


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