Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Gravidez após os 35 anos exige cuidados especiais

Redação Bonde
23 jan 2014 às 08:34

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cada vez mais as mulheres adiam o sonho da maternidade por motivos que vão desde a carreira profissional até fatores pessoais e econômicos. Com isso, é comum que as gestações aconteçam a partir dos 35 anos, o que exige que os cuidados com a gravidez sejam intensificados, pois os riscos à saúde são maiores.

Somente em São Paulo, dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) mostram que o número de mães entre 35 e 39 anos aumentou 2,3% em dez anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dra. Paula Bortolai, abortos e bebês prematuros, em decorrência de complicações como diabetes e hipertensão, são alguns dos riscos, assim como, a ocorrência de doenças genéticas, dentre elas, a Síndrome de Down.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja receitas

Precisa reduzir consumo de sal? Saiba como usar ervas e especiarias para dar sabor

Imagem de destaque
Confira

Cinco exercícios simples para aliviar a cólica menstrual

Imagem de destaque
Confira!

Vai morar sozinho? Aprenda a lavar roupas com mais praticidade

Imagem de destaque
Confira

Sete dicas para aproveitar as férias com as crianças não vacinadas


Para evitar problemas, o especialista fará um check-up geral da saúde da mulher, com destaque a testes de imunidade, dentre outros exames indispensáveis durante a gravidez. Colocar a carteira de vacinação em dia também é fundamental. O ideal é que pelo menos três meses antes de engravidar a mulher se proteja contra rubéola, sarampo, caxumba, hepatite A e B e catapora. Testes de sorologia para hepatite B e C e HIV também não podem faltar.

Publicidade


Os problemas de saúde preexistentes também devem ser analisados. Casos de hipotireoidismo, mais comuns em pessoas acima de 35 anos, merecem atenção especial, assim como pressão alta e diabetes.


Nesta faixa etária, as chances de engravidar também diminui. De acordo com a médica, toda mulher nasce com uma quantidade específica de óvulos, que varia entre seis a sete milhões. "Ao nascer, a menina já perde 80% dos óvulos e na puberdade restam de 300 a 500 mil. Em 30 anos de vida, estima-se que apenas 500 óvulos serão selecionados para serem ovulados. E, depois dos 35 anos, tanto a quantidade, quanto a qualidade dos óvulos diminuem, restando chances menores de 10% para engravidar", explica a médica.

Publicidade


Congelamento de óvulos é opção


Para as mulheres que desejam postergar a maternidade, a especialista recomenda a técnica de congelamento de óvulos, por meio da Vitrificação. "Este é um método de preservação da fertilidade. Com ele, os óvulos maduros são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, são resguardadas", explica.


Quando a mulher decidir utilizar os seus óvulos, eles serão descongelados e fertilizados com espermatozóides. Por isso, o tratamento deve ser sempre a fertilização in vitro (FIV). "Os embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez é feito em aproximadamente 12 dias", esclarece a
médica.

Porém, o ideal é que o congelamento seja feito até os 35 anos de idade, pois os resultados são melhores. "Se a mulher pensa em ter filhos somete após os 35 anos é essencial que converse com seu médico para avaliar a possibilidade de criopreservação", alerta.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo