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Especialista alerta para cuidados com os raios UVA

31 dez 1969 às 21:33

Devido aos danos causados pelo excesso de exposição ao sol, em razão da radiação ultravioleta, as pessoas tendem a procurar produtos de alto Fator de Proteção Solar (FPS), acreditando estarem mais protegidas. A prática, no entanto, é limitada. O FPS é um padrão universal que mede somente o grau de ação contra os raios UVB - que agem superficialmente na pele, provocando vermelhidão, queimaduras envelhecimento e câncer de pele.

Segundo Silvana Coghi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é importante verificar se o produto usado também oferece proteção contra raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento precoce e por doenças alérgicas provocadas pelo sol.


A especialista explica que para maior proteção contra os raios UVA, é importante que os produtos contenham a indicação do PPD (Persistent Pigment Darkening - Índice de Pigmentação Persistente). Para se certificar do uso de um filtro solar recomendável, basta dividir o FPS pelo PPD especificados no rótulo. Seu nível deve ser de 30% (1/3) do FPS. Se o produto tem FPS 20, logo seu PPD será de pelo menos sete. Os raios UVA parecem inofensivos, por não darem sinais de vermelhidão, mas atingem a derme (camada profunda da pele). Sua ação acelera o envelhecimento, destruindo as fibras de colágeno, o que causa perda da elasticidade e acentuamento das linhas de expressão e rugas finas. A pele foto envelhecida se torna mais espessa, áspera e com manchas.


É importante lembrar que os raios UVA têm a capacidade de atravessar os vidros dos carros, de janelas domésticas, e são constantes durante o dia todo, independentemente da estação do ano.

O uso diário, inclusive em dias nublados, de um fotoprotetor pode minimizar os danos causados pela radiação solar, tanto o foto-envelhecimento quanto o câncer de pele.


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