Não há fórmula mágica para emagrecer ou para manter-se magro mesmo depois de uma cirurgia bariátrica. Por isso, os cuidados com a saúde depois de fazer a redução de estômago não acabam no pós-operatório. Pelo contrário, ter disciplina e atenção com alguns hábitos alimentares – e até com questões psicológicas – são fatores decisivos para que o procedimento não seja em vão. A nutróloga Suzete Motta e a psicóloga Rosana Cunha apontam aspectos fundamentais tanto para o corpo quanto para a mente, que garantem o sucesso desse tipo de cirurgia. Confira:
Atenção à alimentação
A primeira dica é talvez a mais óbvia de todas: atenção ao que se come. É importante pedir uma dieta adequada a um especialista. Mudar os hábitos, preferindo verduras e legumes antes deixados de lado, também deve ser uma prioridade.
Rotina alimentar
É recomendado ingerir alimentos a cada três horas (cerca de cinco vezes ao dia), sem pular intervalos. Suzete conta que se dedicar à mastigação traz muitos benefícios, pois auxilia na digestão e aumenta a sensação de saciedade.
Evite as bebidas alcoólicas
O consumo de álcool contribui para o ganho de peso devido aos altos índices calóricos das bebidas.
Exercite-se
Essa é uma atitude muito importante depois da cirurgia já que acelera o metabolismo, melhora o tônus da pele, regula a pressão arterial, diminui a perda de massa magra e também minimiza a compulsão por comer.
Controle a ansiedade
A preocupação excessiva com a perda de quilos e a crença em resultados imediatos após a operação atrapalham a adaptação à nova condição física.
Não "desconte na comida"
Algumas pessoas tendem a alimentar-se mais quando passam por momentos de extrema felicidade, tristeza ou ansiedade. O ideal, segundo Rosana, é comer de acordo com a prescrição do nutricionista todos os dias e não enxergar a dieta como um castigo.
Registre o objetivo
Rosana indica que anotar as conquistas, como a perda de peso e o ganho de bem-estar, pode ser um ótimo antídoto contra a ansiedade. "Isso mostra as vantagens de uma alimentação saudável e lembra como a saúde é prejudicada pela obesidade", explica a psicóloga.
Sinceridade no consultório
Compartilhar com o médico informações sobre os alimentos preferidos, as recaídas e as expectativas reduz os riscos de uma adaptação com altos e baixos.
Grupo de apoio
Frequentar organizações especializadas em perda de peso e participar de reuniões de pessoas na mesma situação ajuda e motiva, em vez de ser um sinal de fraqueza.
Durma bem
"Durante o sono, há a liberação de melatonina, hormônio que, entre outras coisas, ajuda a diminuir o desejo por doces", explica Rosana. (*Fonte: Portal Vital/Unilever)