Com a chegada do verão a depilação é um dos procedimentos mais procurados por quem vai passar as férias na praia ou piscina e não abre mão da higiene e de ter um corpo livre de pelos para facilitar o bronzeado.
O método com cera ainda é o preferido entre as mulheres, por ser rápido e arrancar os pelos desde a raiz, deixando a pele lisinha e macia em poucos minutos. Mas o procedimento inspira cuidados. O que muita gente não sabe é que existem muitos salões de beleza e centros de estética que, para baratear os custos, fazem o uso coletivo do produto que, depois de algumas aplicações em clientes diferentes, fica contaminado com pelos e pequenos fragmentos de pele que também são arrancados durante o processo.
Segundo Sandra Regina Carneiro, proprietária da Pommes Depilação, as pessoas devem ficar atentas à cera que é utilizada. "Se uma cliente tiver, por exemplo, o vírus do HPV e fizer a depilação da região íntima, pode contaminar a próxima pessoa se o produto for usado de forma coletiva", explica.
Isso acontece porque a temperatura do recipiente no qual o produto é mantido não é suficiente para matar o vírus transmissor da doença. Outro alerta é quanto à espátula usada para fazer a depilação, já que ela entra em contato com a pele e é inserida diversas vezes na cera contaminada usada nas depilações anteriores.
Segundo Sandra, i indicado é que sejam utilizados recipientes e espátulas individuais em cada sessão. A cera deve ser especial, 100% natural, solúvel em água, antialérgica e descartável, além de ter um aroma agradável e hidratar a pele. Ao final de cada atendimento, as profissionais devem descartam o produto na presença da cliente.
Nesse método, o ideal é que a remoção dos pelos seja feita com pelo menos três dias de antecedência da exposição ao sol. Isso evita manchas e foliculites (pelos encravados), por exemplo. Outra orientação é não aplicar hidratantes e desodorantes na região depilada, pois a pele está mais sensível e sujeita a irritações.
Serviço:
www.pommes.com.br