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Presentes de Natal

Compra de brinquedos requer cuidados especiais

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
É possível comprar "o brinquedo dos sonhos das crianças" sem colocar sua saúde em risco, observando alguns pontos básicos - Reprodução
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A compra de brinquedos nesta época do ano requer alguns cuidados para evitar que, em vez de diversão, eles tragam problemas para as crianças e dores de cabeça para os pais. A jornalista especializada em consumo e editora do site Compra Consciente, Angela Crespo, sugere que o consumidor verifique, antes da compra, se o brinquedo escolhido tem o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que testa e aprova todos os produtos disponíveis no mercado,

"O segundo passo é analisar o rótulo para descobrir se não há nenhuma substância tóxica em sua fórmula", alerta Angela. Segundo a jornalista, no site do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), há uma lista de brinquedos que não foram aprovados pela instituição. No entanto, é preciso ficar atento ao noticiário, pois, no ano passado, brinquedos que foram aprovados pelo Inmetro tinham substâncias tóxicas, disse ela. "Nem sempre a lista é atualizada rapidamente."

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O coordenador estadual da Secretaria de Saúde, Ricardo Tardelli, afirma que, com respeito às regras básicas de segurança, é possível comprar "o brinquedo dos sonhos das crianças" sem colocar sua saúde em risco. Este ano, a secretaria divulgou sugestões que os pais devem observar antes de fazer a compra. Uma delas é evitar brinquedos com formas e cheiros que imitem alimentos, porque as crianças tendem a engoli-los, e objetos com ruídos excessivos, porque podem causar sérios danos à audição.

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Angela Crespo recomenda ainda verificar se o presente escolhido está de acordo com a idade da criança: "No selo do Inmetro, há uma indicação da idade ideal para os consumidores mirins". A Secretaria de Saúde alerta ainda para a necessidade de atenção redobrada aos brinquedos com partes cortantes ou pontiagudas, que podem ocasionar ferimentos; aos que que possam levar a sufocamento (cordas, balões ou peças muito pequenas) e aos que possam provocar choque elétrico. Por último, deve-se verificar o prazo de validade do produto. Além disso, é preciso verificar se o brinquedo não solta peças, porque a criança pode engoli-las.

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A jornalista também comenta que, para alegrar as crianças, não é preciso gastar muito dinheiro. "O brinquedo é uma ferramenta para a criança desenvolver histórias, e nem sempre o mais caro ajuda os pequenos nesta empreitada", afirma.


Substância tóxica em brinquedos

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A presença de uma substância tóxica fez com que 8 de 17 brinquedos de plástico para crianças de até 3 anos fossem reprovados em teste realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Com exceção de um deles, o Shrek 3, que era pirateado e não tem fabricante identificado, todos continham o selo de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).


Os brinquedos apresentaram ftalato na sua composição, substância que dá maleabilidade ao plástico (PVC) e é suspeita de causar problemas nos rins, no fígado, no sistema reprodutivo e ser potencialmente cancerígena. O ftalato pode ser absorvido no contato com a pele, por inalação ou pela saliva. Crianças até 3 anos estariam mais expostas porque costumam colocar tudo na boca e são naturalmente mais frágeis.

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De acordo com Renata Waksman, presidente do departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, um estudo realizado em Porto Rico relaciona o ftalato à puberdade precoce em meninas. ‘Muitas vezes se falava do chumbo presente nas tintas (dos brinquedos) e não se dava tanta importância a outros produtos. E o que a gente vê agora é que há outros que são tão tóxicos ou até mais’, diz Renata.


Desde março deste ano, o uso de determinadas quantidades e categorias de ftalatos em brinquedos é proibido pelo Inmetro. A portaria, no entanto, não exerce efeito sobre os produtos fabricados antes deste período.

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‘O Idec testou brinquedos fabricados anteriormente a isso (março)’, afirmou Gustavo Kuster, gerente da divisão de programas de avaliação de conformidade do Inmetro.


Outro lado

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Os fabricantes dos brinquedos reprovados no teste afirmaram ao Idec estarem adequando seus produtos.


A Algazarra, que fabrica Mônica e Meu Primeiro Boliche, diz que colocará etiquetas proibindo estes produtos para menores de 3 anos – o tipo de ftalato encontrado neles é proibido só para menores dessa idade. Já a BS Toys, responsável pelo Smile & Learn e pela Turminha Legal, disse supor se tratar de um lote antigo, e que verificará a existência de produtos fabricados antes de março.


A Grow, que produz o Garu, enviou ao Idec documento do laboratório SGS que mostra que o produto estava adequado. O caso está sendo apurado. Responsável pela Lovely Collection, a Saga informou que a importação do brinquedo foi anterior a março deste ano, mas se comprometeu a comunicar seus clientes a requerer a devolução dos produtos. A Plastbrinq, fabricante do Funny Car, diz não usar ftalato desde novembro de 2007.

Em nota, a Mattel afirma não ter recebido do Idec dados sobre a metodologia utilizada e que, ‘dessa forma, não é possível esclarecer detalhes pertinentes aos resultados’.


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