Até os seis meses, o sol pela manhã (antes das 10h) e no fim da tarde (após as 16h) é muito importante para o desenvolvimento infantil. "Para a produção da vitamina D, apenas 10 minutos de sol já são suficientes para que o corpo produza esta substância em quantidades apropriadas. Não há necessidade de deixar o bebê no sol por muito tempo", explica a dermatologista Cristine Carvalho.
É recomendável não deixar o bebê só de fraldas e, principalmente, sem roupa, durante o banho de sol. A pele muito fina do bebê pode queimar facilmente. "O bebê só deve começar a fazer uso de protetores solares a partir dos seis meses de idade. A recomendação visa prevenir irritações e intoxicação no bebê", alerta Cristine Carvalho.
Quando o bebê está maiorzinho (após os seis meses), o uso do protetor solar deve ser adotado sempre que a criança estiver exposta ao sol, independentemente da estação do ano. "Os raios UVB que deixam a pele avermelhada e causam a queimadura solar são mais intensos no verão; mas os raios UVA, que podem causar câncer de pele e envelhecimento precoce, são constantes durante todo o ano, daí a necessidade de utilizar o produto o ano todo", destaca a médica.
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Para crianças acima de um ano, vale passar o protetor sempre que ela for realizar uma atividade ao ar livre. "Protetores solares infantis não devem apresentar fragrâncias fortes ou cor. Devem ser dermatologicamente testados e apresentar proteção UVA e UVB. Crianças alérgicas devem usar protetores solares hipoalergênicos", recomenda.
Outros cuidados essenciais
Além de passar filtro solar na criança, é necessário adotar outras medidas, em conjunto, para evitar a pele vermelha e as queimaduras após a exposição ao sol. "O kit básico para exposição ao sol, na praia e na piscina, inclui boné, camiseta e guarda-sol (ou ombrelone). É importante evitar longos períodos em locais que refletem a luz do sol, como a água do mar, da piscina e a areia da praia", observa.
Durante a exposição solar, é preciso evitar a desidratação. "Devido ao calor, a pele transpira, eliminando água e sais minerais. Repor líquidos é extremamente importante. Ofereça água, sucos ou água de côco com frequência, para evitar diarréia e vômito, sintomas mais comuns da desidratação", recomenda a dermatologista. É proibido oferecer frutas cítricas, como limão e laranja, no momento em que as crianças estão tomando sol. Estas frutas queimam a pele e deixam manchas escuras por um longo tempo.