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Cuidados especiais

Afinal, bebês podem ou não podem usar protetor solar?

Redação Bonde
02 dez 2015 às 09:44

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- Reprodução
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O verão está chegando e, com ele, aumentam as atividades realizadas ao ar livre e a exposição ao sol, seja na praia, na piscina ou em um passeio no parque. Temperaturas mais elevadas exigem proteção redobrada e, por isso, é fundamental intensificar o uso de filtro solar especialmente em bebês e crianças, que apresentam pele mais sensível que a dos adultos.

Porém, o uso de fotoprotetores é contraindicado para bebês com menos de 6 meses, segundo de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Isso porque até essa idade a pele dos pequenos ainda muito fina e sensível, o que aumenta a absorção do produto e facilita a ocorrência de intoxicações e alergias.

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Para os mais novinhos o ideal é fazer passeios curtos e somente pela manhã, antes das 10h, ou no final da tarde, após as 16h. O importante é não esquecer o chapéu ou boné. O uso do protetor solar nos primeiros seis meses de vida dever ser feito somente por orientação médica.

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De acordo com estudos e com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre até os 20 anos – o que reforça a importância de manter a pele protegida desde muito cedo, evitando danos a longo prazo como o envelhecimento cutâneo precoce e o risco de desenvolvimento de câncer de pele.

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Vale ressaltar que existem protetores solares mais indicados para o uso em crianças e bebês maiores – são os chamados protetores físicos - filtros que apresentam uma textura mais consistente, formando uma barreira na pele capaz de refletir a radiação UVA e UVB. As chances da criança apresentar sensibilidade ou alergia são menores do que com o uso dos protetores para adultos, que em geral são químicos e podem ser mais agressivos para a pele.


Para Juliana Machado, dermatologista e gerente médica da Bayer*, é fundamental que as crianças entendam desde cedo a importância de proteger a pele. "O protetor solar deve ser incorporado à nossa rotina a partir dos seis meses de idade. Os pais devem dar preferência às fórmulas hipoalergênicas e resistentes à água, garantindo a proteção da pele em qualquer situação", afirma. A médica destaca, ainda, que existem formas de potencializar a proteção da pele. "O uso de chapéus e roupas de algodão, que retêm boa parte das radiações UV, protegem a pele e diminuem o risco de queimadura solar, por exemplo", ressalta.

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A aplicação do produto nas crianças também requer cuidados especiais. Veja algumas dicas simples e que podem fazer toda a diferença na proteção das crianças:


Aplicar o protetor de forma uniforme e em quantidade generosa antes da exposição ao sol e reaplicá-lo a cada duas horas ou logo após a criança entrar na água, secar-se com toalha ou suar.

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Não esquecer de aplicar nas dobrinhas, orelhas e pés;


Bebês com menos de seis meses só podem usar protetor solar sob orientação médica, por isso, opte por preservá-lo da incidência direta do sol; a partir dos seis meses opte por um protetor solar específico para bebês.

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Os filtros solares para crianças e bebês geralmente têm a textura um pouco mais espessa do que os filtros solares dos adultos. Isso se deve ao fato deles serem compostos por filtros físicos e não químicos, o que deixa a pele com o aspecto mais esbranquiçado, mas minimiza a chance de reações alérgicas.


Devido a pele delicada das crianças e bebês, procure por filtros hipoalergênicos, dermatologicamente testados e de preferência sem fragrâncias e corantes para evitar reações alérgicas. É interessante também a fórmula ser "livre de lágrimas" para evitar irritação caso o produto entre em contato com os olhos.

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Evitar os horários com mais intensidade solar, principalmente entre 10h00 e 16h00; e não abuse do tempo de exposição.


Na dúvida, um pediatra ou dermatologista poderá indicar o tipo de filtro solar mais adequado para a pele da criança.

*A Bayer detém as marca Coppertone, que produz os fotoprotetores físicos Babies Loção FPS 50, Kids Spray e Loção FPS 50.


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