Ainda hoje, em pleno século XXI, o preconceito está muito presente em nossa sociedade. A intolerância pelo que é diferente permeia desde as camadas mais baixas da sociedade até as mais altas. Nas escolas, o bullying é cada dia mais frequente e o resultado disso estampa com mais frequência as manchetes dos jornais; são adolescentes - até crianças - se automutilando e tirando a própria vida por conta de um comportamento intolerante e, no entanto, muito alimentado.
Para retratar esse preconceito Jonathan Novick, um norte-americano de 22 anos, morador de Nova York, produziu um documentário. Mas não foi sobre os negros, nem sobre os pobres, nem sobre as mulheres. Foi sobre algo que ele vive diariamente, sobre sua sua rotina. Jonathan tem um tipo de nanismo e encara todos os dias as consequências da discriminação.
Confira o vídeo abaixo:
No Brasil
No quesito preconceito, infelizmente, o Brasil não fica de fora. Na semana passada, um caso explícito de discriminação e racismo repercutiu nas redes sociais. Um casal de namorados de Muriaé, Zona da Mata de Minas Gerais, postou uma foto no Facebook e foi alvo de piadas racistas. O motivo? Ela - identificada como D.M. - é negra e ele - identificado como L.F., branco.
Um dos comentários maldosos questionava onde o garoto havia "comprado essa escrava". Outro internauta disse que parecia que os dois estavam "na senzala". Expressões com "café com leite" também foram ditas nos comentários da foto.
Assim que a foto começou a render piadas, D.M. fez questão de fazer um post lamentando as manifestações racistas. "Haverá racismo enquanto as pessoas não entenderem que por dentro somos todos iguais", afirmou. Depois da polêmica, a garota resolveu desativar a rede social. "Minha família e a do meu namorado são muito rígidas e achei melhor tirar minha página do Facebook do ar."
O caso foi amplamente divulgado na página Pretinho do Poder. Até o momento a foto havia recebido mais de 148 mil curtidas e mais de 19 mil compartilhamentos.
Segundo a Polícia Civil, as investigações serão iniciadas assim que o casal formalizar a denúncia e registrar boletim de ocorrência.
(Fonte: Hypeness e Pragamatismo Político)