A empresa foi citada por Wozniak em um tuíte, neste domingo (12). "Uma empresa privada está começando, como nenhuma outra", diz a postagem.
O tuíte é acompanhado por um vídeo inspiracional, no qual uma voz masculina afirma que "juntos nós iremos longe" e que "isso não é uma corrida, não é uma competição", enquanto imagens de exploração espacial são mostradas.
O vídeo também afirma que cabe aos seres humanos tomar conta do que temos atualmente para que as próximas gerações possam ir mais longe.
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Até o momento, não há muita informação além disso sobre a nova empresa espacial privada. Mas um texto destinado à imprensa de agosto, de uma empresa de impressão 3D chamada Desktop Metal, aponta o objetivo da Privateer, de Wozniak, de monitoramento e limpeza espacial.
Nesse texto, o próprio Wozniak afirma que, "através do avanços em materiais que a Desktop Metal está fazendo, temos a oportunidade incrível de colaborar e manter o espaço acessível para futuras gerações".
Mais detalhes sobre a nova empresa devem ser apresentadas na Amos (Advanced Maui Optical and Space Surveillance Technologies), evento que começa nesta terça-feira (13), no Havaí.
O lixo espacial é um problema que já causa preocupação para as agências espaciais para a manutenção do uso do espaço. Objetos mais distantes da Terra podem ficar na órbita do planeta por muito tempo e acabar colidindo com satélites, por exemplo. Mesmo pequenos pedaços de lixo espacial podem causar grandes avarias, considerando as altas velocidades envolvidas.
Em 2018, o primeiro laboratório espacial chinês, a Tiangong-1, lançada em 2011, caiu na Terra e reacendeu o debate sobre o lixo espacial.