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Espionagem em quadrinhos

20 mai 2004 às 11:00

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A série deve ganhar novo fôlego com o lançamento do jogo Metal Gear Solid 3: Snake Eater
- Reprodução
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Há alguns anos, a frase ''leia o livro, assista o filme'' tornou-se a cada dia mais comum. Hoje, com os esforços da indústria multimídia, é possível encontrar a mesma história adaptada para as várias linguagens da cultura. Prova disso é a invasão de roteiristas de cinema e de seriados televisivos nos quadrinhos e, recentemente, muitos jogos eletrônicos estão virando filmes e revistas. E uma das mais aguardadas séries é a versão de Metal Gear, videogame da Konami.

Seria apenas mais uma tímida investida -como aconteceu com Tomb Raider e Street Fighter- não fosse a popularidade da série Metal Gear e suas tramas complexas, com personagens pra lá de carismáticos. Tudo começou em 1987, ainda no microcomputador MSX, quando Hideo Kojima, diretor da série que tem no currículo o curso de cinema, trouxe o personagem Solid Snake como um ''exército-de-um-homem-só'', incubido de invadir uma base inimiga sorrateiramente e destruir um protótipo móvel invisível a radares, com capacidade para lançar ogivas nucleares de qualquer tipo de terreno. Tudo com a Guerra Fria como pano de fundo.

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Para um micro de baixa capacidade, a equipe de Kojima conseguiu resultados espetaculares devido à narrativa cinematográfica e à cumplicidade do jogador com a história. Cheia de reviravoltas, a trama era capaz de deixar o público em dúvida sobre quem confiar e no meio de uma conspiração, em clima de espionagem. O sucesso foi estrondoso e repercutiu numa sequência ainda mais complexa, em 1990, com Metal Gear 2: Solid Snake. Porém, como o MSX não durou muito, principalmente pela popularização dos computares PC e do sistema Windows, a história parou por aí.

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Mas Kojima continuou inquieto e, depois de alguns fracassos em consoles de 8 bits, como o Nintendo, decidiu trazer de volta o agente Solid Snake para o Playstation, com Metal Gear Solid. O retorno foi triunfal e nostálgico, com toda a capacidade que os videogames de nova geração podiam trazer. E melhor: a história, que sempre foi o ponto forte da série, continuou ainda mais intrigante. Com a vinda do Playstation 2, a Konami deu mais uma vez fôlego ao jogo com Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty, mas não conseguiu o mesmo resultado, já que o personagem Solid Snake foi substituído pelo andrógino Rayden e a trama ficou metafísica demais para quem acompanhou as aventuras de Snake durante todo esse tempo.

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Agora, com o lançamento de Metal Gear 3: Snake Eater programado para o final do ano, a Konami decidiu investir pesado para revigorar a franquia, que tem dado bons lucros para a softwarehouse. Só para ter uma idéia, no lançamento de Metal Gear Solid 2, no Japão, os fãs dormiram em filas quilométricas para comprar o jogo, o que deve acontecer novamente.


Desta vez, Kojima levou o personagem de volta para a selva para o auge da Guerra Fria e também já anunciou o lançamento de quadrinhos sobre a trama. Metal Gear continua sendo uma grande ameaça para a humanidade e quem tiver poder sobre a arma tem a capacidade de deflagrar uma guerra mundial. Em meio a isso tudo, Kojima quer revelar qual é realmente o passado de Snake e o mistério sobre seu pai, Big Boss, de quem teria sido clonado. Aliás, como Snake Eater se passa nos anos 60 e 70, é bem capaz que o personagem principal seja mesmo o antecessor de Solid Snake, muito parecido com ele.


Para produzir as revistas, a Konami fez parceria com a IDW Team para lançar a série em setembro, pouco antes da venda do novo jogo. Os responsáveis para a versão em quadrinhos são o roteirista Kris Oprisko, famoso por seu trabalho no seriado CSI: Crime Scene Investigation, e o ilustrador Ashley Wood, criador de ótimas imagens de Spawn. Nem Kojima, a Konami ou a IDW adiantaram muita coisa sobre como seria a revista, mas disseram que a intenção é levar para a nona arte todo o clima de espionagem e a tensão do jogo, que se baseia em alcançar o objetivo sem ser visto por ninguém.

Música+Quadrinhos: Trilha do filme Twin Peaks+Metal Gear


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