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Prática e necessária,pista de desaceleração

16 jul 2009 às 17:12

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Muito antes de se dar início a um projeto de construção, é preciso saber o que é possível construir em cada local e quais sãs as exigências básicas para o projeto. Um dos exemplos deste planejamento é a pista de desaceleração. "Esta pista é uma necessidade legal, uma maneira de não prejudicar o trânsito das vias rápidas", explica o arquiteto Marcelo Da Matta, responsável pelo projeto do recém-entregue edifício residencial Santos Dumont, da Construtora Hugo Peretti, no Ecoville.

As pistas de desaceleração têm o objetivo de não interromper o fluxo de veículos em vias movimentadas, ao mesmo tempo em que evitam acidentes e outros problemas como o estacionamento em locais proibidos. Trata-se de uma legislação municipal, que deve ser verificada antes mesmo de se iniciar o projeto arquitetônico. Em Curitiba, é preciso que todos os projetos passem por órgãos como o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) em suas várias etapas para garantir que estejam de acordo com as determinações.

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As vias onde são necessárias tais medidas são indicadas nas Diretrizes de Gestão para o Sistema Viário Metropolitano, que determinam as necessidades de cada tipo de via urbana. "A geometria do espaço – desenho, ângulos, larguras, tudo isto – depende de determinações municipais," explica Da Matta. À construtora, cabe cumprir à risca as determinações passadas pelos órgãos oficiais.

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Após sua construção, a via passar a ser oficialmente do município, mas na maioria dos casos o condomínio continua zelando pelo espaço. No caso do edifício Santos Dumont, localizado na Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, a pista de desaceleração vai além de ser uma necessidade legal para também se tornar uma comodidade para os moradores e visitantes. "A pista de desaceleração é muito útil. É um espaço onde se pode parar para embarque ou desembarque de passageiros ou mesmo estacionamento para visitantes", completa da Matta.

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O Centro Empresarial Laís Peretti foi o primeiro empreendimento da construtora Hugo Peretti a ser projetado já com a pista de desaceleração. O projeto do arquiteto José Luiz Ramos Smolka se localiza na Avenida João Gualberto, conhecida por seu tráfego intenso, o que torna a pista ainda mais necessária, de maneira a não interromper o fluxo de veículos. Ainda mais por se tratar de um condomínio empresarial de grande porte, com constante entrada e saída de veículos. Smolka é também responsável por um projeto ainda em construção que terá a pista de desaceleração, trata-se do residencial Porto Bellagio, localizado no encontro das ruas João Gualberto, Augusto Severo e Campos Sales.

Para harmonizar a pista de desaceleração com o restante do projeto, é possível utilizar técnicas como paisagismo e uma vegetação apropriada. Outro fator de destaque é a escolha de materiais de construção que, embora precisem obedecer a normas, podem ser selecionados de maneira a combinar com o projeto arquitetônico. No caso do Santos Dumont, Da Matta idealizou um conjunto de duas torres e vista panorâmica do ponto mais alto do Ecoville. O diferencial do projeto está na claridade e na amplitude da fachada, o que se reflete na pista de desaceleração, por meio da vegetação e da integração da fachada do prédio com a pista.

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Um pouco sobre a Hugo Peretti

A Hugo Peretti Companhia Ltda foi fundada em Curitiba no dia 18 de janeiro de 1945, por Hugo Peretti, Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná. Ao longo dos anos, foram mais de 300 residências e 50 prédios construídos pela empresa, que hoje se transformou em uma das mais tradicionais construtoras da capital paranaense. Em 1954, a Hugo Peretti inaugurou o primeiro arranha-céu de Curitiba, o Edifício Silva Lopes, localizado na Rua Comendador Araújo.

Durante sua existência, a Hugo Peretti projetou sonhos, enfrentou os altos e baixos da economia brasileira e foi conquistando seu espaço na cidade e no mercado da construção civil. Sua filosofia é colocar a qualidade de vida do cliente em primeiro lugar, trabalhando com novas tecnologias, modernidade e criatividade. Uma das últimas inovações da empresa é apostar no conceito residência-clube, onde se encontra muito conforto, tranqüilidade, lazer e segurança dentro do próprio condomínio.


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