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Pesquisa do Frischmann Aisengart alerta sobre colesterol

24 ago 2011 às 15:56

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excesso de colesterol não é uma exclusividade dos adultos. É o que revela uma pesquisa sobre a incidência de dislipidemia (colesterol alto) na população infantil realizada pelo Frischmann Aisengart. O trabalho levantou os 1.098 exames de dosagem de colesterol realizados pelo laboratório em crianças de 0 a 15 anos de janeiro a junho de 2011. As análises foram divididas entre: Amostra 1- meninas de zero a nove anos; Amostra 2 – meninas de dez a 15 anos; Amostra 3 - meninos de zero a nove anos; Amostra 4 – meninos de dez a 15 anos. O resultado é que 38,6% delas apresentavam níveis elevados de colesterol. Segundo recomendações da Sociedade de Pediatria, o colesterol total é considerado normal na criança quando abaixo de 170 mg/dL e torna-se mais preocupante quando ultrapassa 200mg/dL. Nas crianças com os níveis de colesterol elevado encontradas na pesquisa, um percentual de 17,3% dos meninos e meninas tinham entre zero e nove anos de idade. Já nas amostras entre dez e 15 anos, 22% das meninas e 20,3% dos meninos tinham colesterol alto. Do total pesquisado entre as meninas, 39,33% apresentaram colesterol elevado e, dentre os meninos, 37,64%. "Este resultado confirma a tendência mundial de elevação dos níveis de colesterol nas crianças, provável fruto do aumento contínuo dos níveis de obesidade, piora dos hábitos de vida com consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e gorduras trans, bem como o aumento do sedentarismo observado em todas as faixas etárias", revelam Mauro Scharf (CRM 13.009), diretor médico e endocrinologista do Frischmann Aisengart, e Myrna Campagnoli (CRM 22.616), também endocrinologista do Frischmann Aisengart. Scharf ressalta que a pesquisa foi realizada em crianças que tiveram o colesterol solicitado por seus médicos e que, portanto, pode incluir um grupo de crianças já com conhecida dislipidemia familial e que estavam realizando exames de controle. Por isso, os resultados da pesquisa podem refletir valores percentuais acima do esperado na população. Porém, grande parte dessas crianças provavelmente realizou o exame meramente como rotina.O especialista explica que até os dois anos, é normal que os níveis de colesterol sejam elevados. "Trata-se de uma substância fundamental para a produção de hormônios e desenvolvimento dos neurônios no sistema nervoso central para formar uma espécie de capa que recobre cada um dos neurônios, a mielina, sem a qual os impulsos nervosos não seriam transmitidos de uma célula a outra", afirma. Scharf reforça que a falta dele, portanto, pode levar a deficiências no desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Mas o endocrinologista revela que já se sabe que um quarto das crianças de até dois anos com colesterol alto apresentará problemas de saúde na idade adulta. O Programa Nacional de Educação sobre Colesterol da Academia Americana de Pediatria preconiza que crianças com parentes de primeiro grau que tiveram doença coronariana antes dos 55 anos de idade devem começar a prevenção e o controle desse mal a partir dos dois anos.O que é o colesterol altoSegundo Scharf, o colesterol é a gordura da alimentação absorvida no intestino que entra na corrente sanguínea, sendo transportada por proteínas até formar o complexo lipoproteína (lipo = gordura). As principais lipoproteínas são: HDL (conhecido como o bom colesterol), o LDL (denominado como o mau colesterol) e o VLDL. "O colesterol é necessário para algumas funções do organismo, como a produção de alguns hormônios e ácidos biliares. Mas, em excesso, pode causar problemas", comenta o especialista.Quando o colesterol atinge níveis altos, oriundos de distúrbio genético somado à alimentação incorreta, as artérias são obstruídas por blocos de gorduras, que interrompem a irrigação normal do sangue, levando às lesões e até à morte da região atingida. "Como exemplos podemos citar a obstrução das artérias do coração, que pode causar um infarto e impedir o órgão de bombear o sangue para todo o corpo, e a obstrução de artérias que irrigam o cérebro, o que pode acarretar um acidente vascular cerebral, conhecido pela sigla AVC", acrescenta Scharf.Como é uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas, o diagnóstico é feito por meio de análises do sangue do paciente. Por isso, é muito importante a realização de exames periódicos. "Eventualmente, o excesso de triglicérides (outra fração de gordura do sangue) pode levar ao surgimento de manchas ou erupções amareladas na pele", acrescenta o médico.O ideal é que o paciente procure um médico e se submeta às medidas necessárias. "O tratamento deve ter medicamentos à base de estatinas (classe de drogas que engloba várias substâncias com mesmo mecanismo de ação, porém, de potências diferentes) e alimentação adequada - balanceada nutricionalmente e sem excesso de gorduras e, principalmente, com baixo teor de colesterol. Além disso, o paciente deve praticar exercícios físicos regulares", conclui Scharf Sobre o Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica
O Frischmann Aisengart tem 65 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e 40 unidades. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. Para mais informações: www.labfa.com.br .
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