Na Semana da Mulher, o cardiologista Alexandre Cury é quem dá as dicas
Entre as outras mudanças que ocorrem durante a menopausa, o risco de doença coronariana das mulheres aumenta nesse período. O índice de doença do coração em mulheres em menopausa é de duas a três vezes maior que o de mulheres na mesma faixa etária não menopausadas. Comparadas às que entram na menopausa aos 50 anos ou mais, as mulheres que chegam a esta etapa antes dos 45 têm um risco ainda mais elevado. O alerta é de Alexandre Cury, cardiologista do Frischmann Aisengart / DASA.
Segundo o médico, embora o risco de uma mulher apresentar doença coronariana seja geralmente menor do que o de um homem antes dos 50 anos a probabilidade aumenta consideravelmente com a idade. Estudos mostram que as mulheres acometidas por doença cardiovascular como, por exemplo, o infarto, têm riscos cardiovasculares aumentados quando comparadas aos homens. "E a menopausa parece ser o ponto inicial em que o risco de doença coronariana das mulheres se aproxima ao dos homens", revela.
Cury explica que boa parte desse efeito deve-se ao estrogênio, que é produzido durante o período fértil de uma mulher, elevando os níveis do colesterol bom (HDL) e diminuindo o colesterol ruim (LDL). Depois da menopausa, perde-se o efeito protetor do estrogênio. De acordo com o cardiologista, acreditava-se que a terapia de reposição hormonal (TRH) tinha um efeito benéfico na doença coronariana. Entretanto, estudos recentes têm mostrado que a terapia hormonal não deve ser usada para a prevenção e terapêutica de doenças cardiovasculares.
O cardiologista lembra que o ganho de peso geralmente acompanha a menopausa, atuando em conjunto com outros fatores de risco como obesidade abdominal, níveis reduzidos do colesterol bom e níveis elevados de pressão arterial, glicose e triglicerídeos. "Uma mulher na menopausa com esses fatores de risco não tratados fica mais vulnerável a todas as manifestações da doença coronariana, incluindo infarto, insuficiência cardíaca e morte súbita de causa cardiovascular", reforça o médico.
Sobre o Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica
O Frischmann Aisengart tem 65 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e 35 unidades. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. O Frischmann Aisengart integra a DASA, maior empresa de medicina diagnóstica e de saúde preventiva na América Latina e quarta maior no mundo. Para mais informações: www.labfa.com.br .
Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina e a quarta maior no mundo. Com mais de 16 mil colaboradores, a companhia processa em média 174 milhões de exames por ano e tem como valores principais a busca constante por excelência, ética e qualidade na prestação de serviços e prazer em cuidar bem. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 24 marcas em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal – Delboni Auriemo e Lavoisier (SP), Bronstein, Lâmina, Med Imagem, Multi-Imagem, Pro Echo e Sergio Franco (RJ); CDPI, Club DA (RJ e SP); Pasteur e Exame (DF), Frischmann Aisengart e Alvaro (PR), CientíficaLab (ES, MG, RJ e SP), CientíficaLab e MedLabor (TO), Image Memorial (BA), Lâmina (SC), Atalaia (GO), Cedic e Cedilab (MT), Cerpe (PE), LabPasteur e Unimagem (CE) e Delboni Auriemo (RS).
*Informações atualizadas de acordo com os resultados do 3T10 Proforma.